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Domingo, 28 de julho de 2024

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Após morte de motociclista

Governo afirma que propôs parceria com prefeitura para intervenções na avenida da FEB, que se disse incapaz

Foto: Do Internauta

Governo afirma que propôs parceria com prefeitura para intervenções na avenida da FEB, que se disse incapaz
O Governo do Estado, através da Secretaria de Cidades (Secid), informou que discute adequações viárias na avenida da FEB, em Várzea Grande, há tempos com a prefeitura da cidade. O local foi palco de um trágico acidente, que culminou na morte da motociclista Ana Paula do Nascimento, 19 anos. Ontem (08), o município se isentou da responsabilidade na morte da garota.


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“As mudanças viárias previstas para os canteiros na avenida da FEB vêm sendo discutidas desde agosto de 2015 com a Prefeitura de Várzea Grande e também com representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas do município. A proposta inicial previa uma parceria entre o Executivo Estadual e Municipal para que as intervenções fossem realizadas com mais celeridade. No entanto, o município se manifestou somente no mês de outubro, informando a incapacidade de realizar a parceria e alegando ser favorável que o Estado desse andamento ao projeto apresentado”, informa trecho da nota enviada à imprensa.
 
A pasta ressaltou que as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) estão judicializadas, por isso, “para qualquer intervenção viária que necessite ser realizada na região que compreende as obras do VLT, é necessária a autorização da Justiça Federal”. A Secid explicou ainda que foi
realizado um projeto que prevê as ações de readequação viária nos canteiros do VLT existentes na avenida da FEB. A proposta está no setor licitatório para que seja contratada uma empresa para fazer as adequações.
 
“Em outubro do ano passado, a Secid também realizou serviços de limpeza e realinhamento dos blocos de concreto, conhecidos como gelo baiano, presentes na avenida da FEB. Tal ação também teve parceria da Defesa Civil de Mato Grosso”, finaliza a nota.
 
Entenda
 
A Prefeitura de Várzea Grande disse, através de nota à imprensa, que a responsabilidade pelas obras na avenida da FEB, em Várzea Grande, são do governo do Estado. No início da tarde desta sexta-feira (08), a motociclista Ana Paula do Nascimento, 19 anos, morreu após se envolver em um acidente envolvendo uma carreta nas imediações da empresa Fort Atacadista. O tráfego no local é complicado, devido aos gelos baianos (New Jersey’s) que estão na via.
 
Acidente
 
Uma mulher identificada com Ana Paula do Nascimento, 19 anos, morreu no início da tarde de sexta-feira, 8, em um acidente envolvendo uma carreta nas imediações da empresa Fort Atacadista, na avenida da Feb, em Várzea Grande.
 
De acordo com testemunhas, a garota seria uma funcionária de uma empresa instalada na avenida Júlio Campos e que  atua no ramo de venda de gêneros alimentícios. Há suspeitas de que a jovem não tenha conseguido parar o veículo após uma curva, com a pista molhada,  terminou por colidir contra a carreta. Devido ao impacto, o corpo da jovem foi jogado embaixo da carreta.
 
Risco
 
Um laudo elaborado pela Defesa Civil do Estado apontou que os ‘gelos baianos’ que ficam na avenida da FEB, em Várzea Grande, colocam em risco motoristas e pedestres que passam pelo local. Por conta disto, a Secretaria de Cidades (Secid) prepara diversas adequações nas vias, como forma de facilitar o trânsito. Uma contratação emergencial será feita e uma empresa contratada para tal.
 
A assessoria de imprensa da Secid informou ao Olhar Direto que o gelo baiano não pode ser retirado, pois existe uma norma que determina que ele fique ali, já que faz parte da segurança do canteiro de obras. A pasta irá colocar estes objetos dentro do canteiro, o que deve gerar um ganho de aproximadamente 40 cm para os veículos trafegarem.
 
Um laudo elaborado pela Defesa Civil de Mato Grosso apontou risco aos motoristas e pedestres na avenida da FEB. Isso porque, neste ponto, a obra teve um avanço maior e o fluxo de veículos e pessoas transitando é intenso. Uma empresa será contratada de forma emergencial para fazer as adequações.
 
VLT
 
As obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) continuam paralisadas. O projeto está judicializado e um estudo de viabilidade está sendo feito por uma empresa paulista. A previsão é que o custo do novo modal ultrapasse os R$ 2 bilhões, com as correções monetárias. Antes de 2018, é praticamente impossível que os trens estejam rodando.
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