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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Santos não entende insistência de Emanuel por retomar VLT superfaturado; Pinheiro insinua existir ‘máfia dos ônibus’

Foto: Marcos Lopes / ALMT

Santos não entende insistência de Emanuel por retomar VLT superfaturado; Pinheiro insinua existir ‘máfia dos ônibus’
O que parecia uma simples cobrança pública sobre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na sessão desta quarta-feira (17) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, provocou novo embate entre os principais tribunos da atualidade: os deputados Emanuel Pinheiro (PR), um dos líderes da oposição, e o Wilson Santos (PSDB), líder do governo.

 
Pinheiro criticou duramente o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Chiletto, por não repassar o estudo de viabilidade técnica e econômica do  VLT e afirmou que jamais comentou a hipótese fortemente aventada nos bastidores sobre a existencia da ‘máfia dos ônibus urbanos’. Santos respondeu que não entendia a sua  insistência em defender o Consórcio VLT e pediu para o colega tomar o cuidado para não manchar sua biografia.
 
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O coordenador da Frente Parlamentar em Prol da Retomada e Conclusão das Obras do VLT exigiu que Eduardo Chiletto envie imediatamente cópia do estudo da KPGM, consultoria contratada pelo governo de Mato Grosso que apontou superfaturamento do Consórcio VLT Cuiabá – Várzea Grande. Emanuel fez duras críticas ao que considera desrespeito do secretário de Estado, por demorar em responder ao Poder Legislativo e á Frente Parlamentar.
 
“Existe um superfaturamento comprovado de mais de R$ 500 milhões do VLT da Grande Cuiabá, comprovado no estudo. Eu não entendo por que o deputado Emanuel Pinheiro da Silva Primo defende essa obra com tanta veemência. Faço um apelo para que zele por sua imagem”, observou Santos, tomando o cuidado de pronunciar na tribuna o nome completo de Pinheiro – totalmente desconhecido pela maioria das pessoas.
 
“O que está em discussão é a morosidade sobre a retomada das obras do VLT. Eu não defendo [consórcio] e sempre respeite os outros. Tanto que nunca insinuei o que dizem por aí, sobre a existência da máfia dos ônibus urbanos agindo contra o VLT”, respondeu Emanuel, para reportagem do Olhar Direto.
 
Wilson Santos afirmou que um estudo encomendado pelo deputado licenciado Gilmar Fabris (PSD) sobre o VLT do Rio de Janeiro, em 2015, comprovaria a existência de superfaturamento de mais de R$ 500 milhões no modal da Grande Cuiabá. “Guardo esse estudo com muito carinho, fornecido pelo deputado Gilmar. E os dados batem certinho com o resultado da KPGM”, endureceu o líder governista.
 
Pinheiro explicou que a Frente Parlamentar deseja que a Secretaria de Estado de Cidades envie o relatório completo da KPGM justamente para estabelecer o contraditório. “Houve realmente aumento de R$ 200 milhões [em relação ao preço original de R$ 1,47 bilhão] porque o projeto é de R$ 2012. Mas o cálculo de R$ 500 milhões do governo é para confundir as pessoas; um equívoco. E quanto mais tempo a obra ficar parada, mais o valor vai aumentar”, justificou ele.
 
 
A Frente Parlamentar pró Conclusão do VLT incluiu as Câmaras de Cuiabá e de Várzea Grande. O coordenador da Frente justificou que o intuito é mostrar para o governo de Mato Grosso que, apesar dos problemas enfrentados pela obra, a construção do modal de transporte em Cuiabá e Várzea Grande é viável por meio de parcerias público-privadas (PPPs). Outro argumento do grupo  é de que o metrô de superfície deverá representar um salto de qualidade de vida para a população.
 
“O VLT é um caminho sem volta e é isso que está incomodando a população. O governo tem o dever de terminar a obra depois de tudo que foi feito, porque obra parada é obra mais cara”, completou Emanuel.  O governo já gastou mais de R$ 1 bilhão nas obras contratadas por R$ 1,477 bilhão
 
A Frente Parlamentar em Prol da Retomada e Conclusão das Obras do VLT é composta pelos membros titulares: Emanuel Pinheiro (PR); Silvano Amaral (PMDB); Max Russi (PSB); Janaína Riva (PSD) e Pedro Satélite (PSD). E tendo como suplentes: Mauro Savi (PR); Gilmar Fabris (PSD); Romoaldo Junior (PMDB); Dilmar Dal Bosco (DEM) e Oscar Bezerra (PSB).
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