Carlos Orione comandou o futebol de Mato Grosso por quase quatro décadas
Neste final de semana acontece a primeira rodada do futebol de Mato Grosso sem o comando de Carlos Jácomo Orione. É provável que os jovens dêem pouca importância, mas renúncia de Carlos Jácomo Orione do cargo de presidente da Federação Mato-grossense de Futebol representa um divisor de águas. Foram quase quatro décadas de comando, com mão-de-ferro. Ele é o único que sabe onde estão os votos dos filiados e, por causa disso, sempre foi reeleito indefinidamente desde a década de 1970. Debilitado com a saúde, mas ainda rápido no raciocínio, somente a ameaça dos clubes – de um ‘golpe de Estado – o fez largar o osso. O eterno vice-presidente João Carlos de Oliveira Santos passa a comandar a FMF até 2017, quando haverá nova eleição. Espera-se que os filiados não mais permitam a eternização de indivíduos no poder, já que ficou provado o quão pernóstico é para a sociedade: o futebol de Mato Grosso sobrevive a duras penas, com clubes endividados, por causa de alguns abnegados. Enquanto isso, a FMF e seus dirigentes estão financeiramente muito bem, obrigado! A própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está passando por uma assepsia. E, reconhecidamente, a alternância no poder é salutar em qualquer setor, inclusive no esporte.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real,clique aqui
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.