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Sábado, 20 de julho de 2024

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Governo estadual quer renegociar mais R$ 3 bilhões da dívida e busca aval da STN

Governo estadual quer renegociar mais R$ 3 bilhões da dívida e busca aval da STN
O governo de Mato Grosso pretende renegociar cerca de R$ 3 bilhões da dívida que o Estado tem com a União. O secretário de Fazenda, Paulo Brustolin, e o secretário adjunto do Tesouro, Carlos da Rocha, se reúnem com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) na próxima quarta-feira (16), em Brasília, para apresentar a proposta de Mato Grosso.


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A intenção da Sefaz é alongar em até 10 anos o pagamento de diversos empréstimos contraídos junto ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a assessoria, são vários contratos, antigos e recentes, com vencimentos variados. Se aprovada, a renegociação deve dar um fôlego que varia entre R$ 10 milhões e R$ 13 milhões por mês no fluxo financeiro do Estado.

Segundo Brustolin, atualmente a dívida total do Estado é de cerca de R$ 7 bilhões. O montante se refere a empréstimos feitos por governos passados, antigas e recentes, e inclui renegociação de debitos anteriores e financiamentos contraídos para realizar obras de infraestrutura, como o MT Integrado, e obras da Copa.

Bank of America

A última renegociação da dívida de Mato Grosso foi feita em 2012, pelo governo Silval Barbosa (PMDB). Na verdade, o governo “transferiu” a dívida para o Bank of America, que emprestou o valor de R$ 979 milhões para o Estado pagar os resíduos (juros) da dívida com a União. Com isso, o governo deixou de aplicar o indexador o IGP-DI mais juros de 6% ao ano, e passou a pagar juros de 5% para o banco americano. Porém, em dólar, o que a fez a dívida dobrar quando a moeda americana disparou.

Essa renegociação de 2012 tem sido muito criticada pelo governador Pedro Taques (PSDB) e seu staff, que têm destacado a falta de cláusulas de segurança para proteger a dívida da variação cambial. Quando o financiamento foi feito, o dólar estava cotado em R$ 2, e quando foi paga a parcela mais recente, na semana passada, estava em R$ 3,69. 
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