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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Corinthians repete 2015 e perde para o Audax nos pênaltis

Foto: Gazeta Press

Corinthians repete 2015 e perde para o Audax nos pênaltis
Tite sempre se mostrou temeroso com a reação do reformulado Corinthians quando estivesse atrás no placar em Itaquera. O teste ocorreu na noite deste sábado. Contra o Grêmio Osasco Audax e a obsessão do técnico Fernando Diniz pela troca de passes, o time da casa ficou duas vezes em desvantagem e até se recuperou com gols do contestado André. Mas, a exemplo do que ocorreu diante do Palmeiras em 2015, acabou eliminado nas semifinais do Campeonato Paulista em uma disputa de pênaltis depois de um empate por 2 a 2.


Em um primeiro tempo problemático, o Corinthians acabou surpreendido por um gol em bom chute de longa distância de Bruno Paulo. Voltou para a etapa complementar com Romero e Rodriguinho nos lugares de Alan Mineiro e Guilherme e chegou ao empate com uma cabeçada de André. Tche Tche, no entanto, também arriscou de fora da área e foi bem-sucedido. Aos 33 minutos, André igualou novamente.

Nos pênaltis, o Corinthians não superou o seu trauma da fase de grupos (quando desperdiçou da marca da cal contra XV de Piracicaba, duas vezes diante da Ponte Preta e uma no clássico com o Palmeiras) e fez de Fagner e Rodriguinho os vilões da noite. André foi o único corintiano a converter a sua cobrança na derrota por 4 a 1.

Vindo de uma goleada sobre o São Paulo nas quartas de final, o Audax agora terá mais um grande clube pela frente na tentativa de se coroar como zebra do Estadual e ficar com o título. Santos e Palmeiras disputarão a outra semifinal da competição no domingo, na Vila Belmiro.

Já o Corinthians passará a se concentrar exclusivamente na Copa Libertadores da América. O confronto de oitavas de final com o uruguaio Nacional começará na noite de quarta-feira, em Montevidéu.

O jogo – Já no gramado de Itaquera, no aquecimento do Audax, o goleiro Sidão aproveitou para treinar pela última vez as saídas de bola com os pés. A preparação seria importante, uma vez que Tite adiantou a marcação do Corinthians com o intuito de tirar proveito do estilo de jogo audacioso do adversário.

Foi assim que a equipe da casa criou a primeira chance de gol da partida. Aos sete minutos, André ganhou a bola de Sidão e deixou Alan Mineiro com o gol aberto para abrir o placar. O meia hesitou para finalizar a jogada e conseguiu desperdiçar, chutando em cima da defesa do Audax.

De qualquer maneira, o lance animou o Corinthians e a sua torcida. Os comandados de Tite passaram a sufocar ainda mais os visitantes, que chegaram a fugir ao seu estilo, com alguns lançamentos longos. À beira do campo, Fernando Diniz andava de um lado a outro, inquieto, porque queria que o seu time tivesse a calma que ele não tinha.

Aos 25 minutos, o Audax ganhou um bom motivo para recobrar a paciência habitual para jogar. Bruno Paulo carregou a bola pela esquerda, ajeitou e arriscou a conclusão colocada de longa distância. Cássio não alcançou: 1 a 0.

Os torcedores do Corinthians deram uma resposta imediata, com bastante gritaria. Os jogadores não fizeram o mesmo. Exagerando nas investidas pela direita (quase sempre com Alan Mineiro e André, que não iam além da voluntariedade), o time de Tite se perdeu. No meio, Guilherme era nulo. Na esquerda, Lucca não aparecia.

Em determinado momento, o Corinthians, cansado do ritmo que impôs no princípio do jogo, perdeu até a sua compactação e ofereceu espaços para o Audax trocar a bola. O público de Itaquera, preocupado, deixou de se irritar com a demora de Sidão para sair jogando para passar a pedir a entrada do paraguaio Romero.

Tite ainda viu André chutar a bola no lado de fora da rede, nos acréscimos, antes de mudar o Corinthians. No intervalo, o técnico, que sempre temeu a reação do seu time no dia em que ficasse atrás no marcador em Itaquera, resolveu trocar Alan Mineiro e Guilherme por Romero (muito festejado) e Rodriguinho.

Logo aos dois minutos, o mexido Corinthians quase empatou o jogo. André foi beneficiado em uma disputa de bola na entrada da área e ficou em liberdade do lado direito. O centroavante chutou forte e parou em boa defesa de Sidão.

André não perdoaria em sua oportunidade seguinte. Quatro minutos mais tarde, Bruno Henrique acordou em uma falha do Audax e fez o cruzamento da direita. Sem marcação, o criticado homem de referência do ataque corintiano cabeceou com precisão e colocou a bola na rede.

Igualado novamente, o jogo ficou aberto. O Audax decidiu se soltar em Itaquera com a entrada de Wellington na vaga de Juninho. O Corinthians começou a se satisfazer com os contra-ataques, com Lucca e Romero prontos para correr nas pontas do gramado.

Restava ser mais firme na defesa. Aos 25 minutos, o Audax teve a tranquilidade que queria para rodar a bola na intermediária ofensiva. Tche Tche, então, inspirou-se no que Bruno Paulo fez no primeiro tempo e bateu de fora da área para dar novamente a vitória parcial aos visitantes.

Desta vez, até a torcida corintiana desanimou. Alguns gritaram “raça”. Outros pediram para que Marlone fosse a campo. Quem entrou mesmo foi Luciano, substituindo o zagueiro Yago. E, aos 33 minutos, Romero correspondeu com os berros por empenho e gastou o fôlego para avançar pela direita, invadir a área e cruzar rasteiro. A bola encontrou André, que chutou no gol.

Os minutos finais foram de desespero, com chances para os dois lados. Pelo Audax, Camacho chegou a driblar Cássio e fazer a torcida visitante acreditar no gol. Felipe salvou em cima da linha. Pelo Corinthians, a pressão foi desorganizada, insuficiente para evitar a disputa de pênaltis.

Da marca da cal, o Audax foi impecável, com gols de Velicka, Tche Tche, Ytalo e Camacho. O Corinthians acertou a sua primeira cobrança, com André, porém Fagner e Rodriguinho desperdiçaram.


 
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