Depois de mais de um século de espera, o Distrito de Água Fria, em Chapada dos Guimarães, vai ter seu acesso pavimentado. O governador José Pedro Taques (PSDB) liderou a comitiva governamental durante visita às obras da MT-020, neste sábado (4), lançada no último dia 15 de março, com 54,9 quilômetros, registrando andamento relativamente adiantado.
O governador e o secretário Marcelo Duarte Monteiro, de Estado de Infraestrutura, projetam a inauguração para o dia 15 de março de 2017, justamente na data do aniversario de 48 anos de Pedro Taques. A obra havia sido prometida desde a campanha eleitoral de 2014, após visita aos distritos de Água Fria e João Carro.
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Pedro Taques lembrou que o asfaltamento da MT-020 tende a fomentar a agricultura familiar, a piscicultura e o turismo, além de fornecer melhor qualidade de vida às 3,5 mil famílias que moram na região. São aproximadamente R$ 27 milhões em investimentos.
A visita às obras começou pelo primeiro trecho da duplicação da Rodovia MT-251 (Emanuel Pinheiro), a partir da rotatória do Atacadão até o Fundação Bradesco, no Jardim Vitória – região Norte de Cuiabá.
“As duas rotatórias são o maior empecilho estão em fase final. É um sonho desta comunidade”, afirmou o governador, na visita às obras de duplicação, ao lado dos secretários adjuntos Márcio Catalano, de Infraetrutura; e Luiz Carlos Nigro, de Turismo da Sedec.
Sobre o asfalto da Água Fria, Pedro Taques avalia que até outubro deve ser entregue o primeiro trecho, com 23 quilômetros de extensão. “Trata-se de um sonho de muito tempo da população que estava isolada. Um cidadão disse o seguinte: [com asfalto] eu posso ir a Chapada e deixar a minha mulher fazendo o arroz [no distrito de Água Fria]. Então, coisas simples serão realizadas”, afirmou Taques, em meio ao maquinário, na metade do trajeto.
“As obras estão acontecendo. E viemos visitar
in loco para constatar o ritmo avançado. Creio que a entregaremos integralmente um ano após o lançamento. E só conseguiremos porque temos uma equipe de fiscalização e acompanhamento, para que a empresa [executora da obra] tenha condições de trabalhar”, sintetizou Marcelo Duarte.