Assessores da cozinha do Palácio Paiaguás têm uma leitura no mínimo curiosa sobre o comportamento de dirigentes dos poderes Legislativo e Judiciário de Mato Grosso e ainda Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE). Quando estão ao lado do governador Pedro Taques (PSDB), via de regra, concordam com todas as propostas, como o Pacto por Mato Grosso, que inclui a redução de 15% dos duodécimos para 2016, posam para fotografia e fazem juras de amor eterno. Todavia, quando voltam para os seus gabinetes, distantes de Taques, passam a imaginar que a proposta do chefe do Poder Executivo talvez não seja uma “boa ideia”. E, para não ficarem em maus lençóis com Taques, colocam o tema em discussão com os seus pares, que, lógico, não se mostram muito dispostos a sacrifícios para ajudar o Poder Executivo a pagar a conta. Sarcástico ao extremo e histórico por honrar acordos, o ex-governador Júlio Campos (DEM) revelou ao Olhar Direto em fins de 2014 que deixou a política porque não se honra o fio de bigode, sem assinar documento.
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