A cúpula da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso está reunida na noite de hoje, 10 de junho, na Sala de Gerenciamento de Crise, no Centro Político Administrativo (CPA). O secretário Roger Elisandro Jarbas discute com a direção das polícias Civil e Militar estratégias de atuação mediante a série de ações registradas até o momento. A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos também participa dos debates. As pastas desmentiram rebeliões em unidades prisionais da capital.
Ataques criminosos uqe seriam uma suposta represália à greve dos agentes penitenciários de Mato Grosso (e consequente suspensão das visitas e entegra de alimentos e cigarros) já resultaram em três ônibus queimados, sendo dois em Cuiabá e um em Várzea Grande. Dois agentes de segurança sofreram atentados. Com medo, as direções de faculdades em Cuiabá suspenderam as aulas e estabalecimentos comerciais foram fechados.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, apesar das ações criminosas não há nenhuma deliberação quanto à convocação da Força Nacional de Segurança para apoiar as ações policiais em Mato Grosso. O tema veio à tona na última quarta-feira, 8, após o deputado Emanuel Pinheiro realizar um ato público para solicitar apoio a ideia. Em abril deste ano, o parlamentar chegou a cogitar realizar a coleta de assinaturas para garantir o reforço.
A assessoria da Sesp informou ainda que não há nenhum registro de fuga ou de rebelião na noite de hoje nas maiores unidades prisionais de Cuiabá (Penitenciária Central do Estado e Centro de Ressocialização de Cuiabá), ao contrário do que vem sendo divulgado por meio de aplicativos celulares. A Sesp disse ainda que o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso vem recebendo inúmeros trotes.
A greve dos agentes prisionais foi iniciada no dia 1º de junho em razão do pagamento do Reajuste Geral Anual, de 11.28%. Sem capacidade financeira, o Estado não quitou o percentual.