Dia 7 de julho de 2016 pode ser lembrado como o dia do “não fico” de Eduardo Cunha. Após ser linha de frente da derrubada (por enquanto afastamento) da presidente Dilma Rousseff e resistir ao máximo para manter seu poder mesmo sob todas as acusações de corrupção, o peemedebista renunciou a Presidência da Câmara, o que provocará novas eleições para a Mesa. “Resolvi ceder aos apelos generalizados de meus apoiadores. É público e notório que a Casa está acéfala fruto de uma interinidade bizarra que não condiz com o que país espera de um novo tempo após o afastamento da presidente da República. Somente a minha renúncia poderá por fim a esta instabilidade sem prazo”, declarou na tarde desta quinta-feira (7), ao anunciar sua decisão (ou seria nova estratégia?). Num olhar mais conciso e para o passado, poderia Cunha ter reproduzido, à sua maneira, a celebre frase de Dom Pedro I, quem sabe da seguinte forma: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto! Diga ao povo que saio (ou renuncio)”.
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