Victório Galli (esquerda) ao lado de Pery Taborelli (centro) e Jair Bolsonaro (direita)
O deputado federal de Mato Grosso Victório Galli (PSC) é o autor de um projeto de lei que transforma em contravenção penal o uso de banheiros públicos em desacordo com o sexo biológico. A ideia do parlamentar é agir de maneira preventiva, para evitar que “chegue no Brasil” a garantia aos transgêneros de usarem os toaletes em que mais se sintam identificados, visto que a prática já começa a ser implantada em países europeus e nos Estados Unidos. A bandeira dessa proibição, agora empunhada pelo parlamentar cristão, foi levantada pelos segmentos mais radicais do feminismo. Tanto para as chamadas RadFems quanto para a bancada evangélica, a presença das mulheres trans nos banheiros é uma verdadeira ameaça às mulheres cis, principalmente para as crianças. E lamentavelmente Victório Galli pensa o contrário e deseja segregar. O senso comum costuma colocar feministas e deputados ligados a grupos religiosos cristãos sempre em trincheiras opostas, mas a política e os costumes são muito mais complexos do que podem sugerir os surrados jargões.
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