A cadeia nunca esteve tão presente no noticiário político. E as autoridades presas recentemente em Mato Grosso deverão ser constantemente lembradas na campanha eleitoral deste ano, principalmente na disputa a prefeito de Cuiabá. Entre os principais candidatos, por exemplo, destacam-se os deputados estaduais Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB). O primeiro é do partido de Silval Barbosa, preso há meses acusado de corrupção, assim como alguns dos seus principais secretários. Já Wilson é tucano como Permínio Pinto, ex-secretário de Educação que também está recluso no Centro de Custódia da Capital. Outro nome na disputa é o do ex-juiz federal Julier Sebastião, pedetista que não tem nenhum correligionário preso, mas que está coligado com o PT, partido que está envolvido em inúmeros escândalos nacionais, que não deverão ser “esquecidos” pelos seus adversários. Com tanto “ponto frágil”, talvez os candidatos se poupem de ataques desta natureza. Bom para Procurador Mauro (PSol), Serys Slhessarenko (PT) e Renato Santtana (Rede), que podem atuar como “franco atiradores” quando o assunto for corrupção.