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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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'Castelo de Areia' tem busca e apreensão em casa de juiz aposentado e advogado

Foto: Polícia Judiciária Civil

'Castelo de Areia'  tem busca e apreensão em casa de juiz aposentado e advogado
Mandados de busca e apreensão são realizados pela Polícia Judiciária Civil, em investigações comandadas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Delegacia Regional de Cuiabá, na residência do juiz aposentado Irênio Lima Fernandes e notificação de medida cautelar do uso de tornozeleira eletrônica para o advogado Lazaro Roberto Moreira Lima na manhã desta quinta-feira, 29 de setembro. Os dois são pai e irmão do ex-vereador João Emanuel Moreira Lima. A ação é por suspeita de envolvimento na organização criminosa, investigada na operação "Castelo de Areia".

 
De acordo com a Polícia Judiciária Civil, Lazaro tiveram medida cautelar de uso de tornozeleira eletrônica decretada pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

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Ambos os investigados foram denunciados no inquérito da primeira fase da operação.

A Justiça nesta nova fase da Castelo de Areia não expediu a prisão dois investigados, entretanto decretou medida cautelar de uso de tornozeleira eletrônica, além do recolhimento do passaporte do juiz aposentado e do advogado e o bloqueio de todas as contas vinculadas ao Group Soy.

O bloqueio das contas vinculadas ao Group Soy foi efetuado na tarde de quarta-feira, 28, e a Polícia Civil aguarda apenas informação bancária para saber se valores foram encontrados, referente ao patrimônio da empresa, obtidos supostamente por meio dos golpes aplicados contra empresários.

Conforme a Polícia Civil, o pai do ex-vereador João Emanuel Moreira Lima foi identificado como um dos sócios da empresa Group Soy e teria participado da aplicação de alguns golpes cometidos pelo grupo criminoso constituído para tal fim e que tinha o ex-vereador também como sócio.

O juiz aposentado Irênio Lima Fernandes e o advogado Lazaro Roberto Moreira Lima são intimados a comparecer no dia 03 de outubro, às 13h, em audiência na 7ª Vara Criminal para colocar a tornozeleira eletrônica.

De acordo com a Polícia Civil, a Justiça também deu a opção do pagamento de fiança fixada em R$ 229 mil, para cada um, caso desejem não usar a tornozeleira.

As buscas  realizadas por equipes policiais do GCCO, comandadas pelos delegados Flávio Henrique Stringueta e Diogo Santana Souza, e pelo delegado da Delegacia Regional, Luiz Henrique Damasceno,objetivam apreender documentos de esquemas operados pelo grupo.
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