O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou em recente entrevista ao Olhar Direto que tem absoluta confiança na eleição do candidato apoiado pelo governo, Wilson Santos (PSDB). Para ele, o pleito passará impreterivelmente pelos políticos que apóiam cada candidatura. “Nestas eleições está contando muito o grupo político, quem está com o candidato e ai, com todo respeito, mas o nosso grupo é de longe o melhor”. declarou.

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Na certeza de que Wilson iria para o segundo turno, Paulo Taques se licenciou da Casa Civil na última semana para se dedicar à campanha. Em entrevista concedida dias antes da votação, ele garantiu que o acompanhamento quase diário que faziam do eleitorado mostrava que o tucano crescia entre os indecisos e ficaria entre os dois primeiros.
  
Na visão de Paulo Taques, agora no segundo turno, com apenas dois candidatos na disputa, o eleitor terá melhores chances de comparar os projetos políticos que se enfrentam. “No segundo turno terá mais tempo para mostrar ao eleitor as nossas propostas, quem é o nosso grupo, quem são nossos apoiadores. Uma eleição como esta, com seis candidatos, é um processo difuso, o eleitor fica um pouco confuso em ver vários candidatos”, avalia.
  
“No segundo turno há um tempo maior para cada um [candidato] e ai o eleitor vai ver com clareza. Nós temos absoluta confiança que no segundo turno o Wilson vai ganhar a eleição por conta desta oportunidade de o eleitor ver com mais clareza tudo o que envolve um candidato. Não é só ele, envolve quem está do lado dele”, completou.
  
Segundo Taques, no primeiro turno Wilson conseguiu mudar a percepção que o eleitor tinha de 2010, quando o tucano deixou a Prefeitura de Cuiabá para disputar o Governo do Estado. “Todo mundo se lembrava que Wilson Santos saiu para ser candidato a governador, mas não se lembrava que Wilson fez a Avenida das Torres, que Wilson fez a ETA Tijucal, entre outras coisas. Quando nós começamos a mostrar isso, o eleitor começou a ficar atento, a se lembrar o que Wilson fez e, comparando com o governo passado com o fato de Wilson ter saído da Prefeitura para ser candidato, o eleitor passou a ver isso não como abandonar a prefeitura, mas como um desfio maior para ajudar Cuiabá, até porque ele era um prefeito que não teve ajuda do governador na época”.