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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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CONSTRANGIMENTO

Por falta de luvas, corpo de radialista só é liberado do IML 12 horas após atropelamento

Foto: Reprodução

Por falta de luvas, corpo de radialista só é liberado do IML 12 horas após atropelamento
O corpo do radialista Ademir Rodrigues, morto no início da tarde do último sábado após ser atropelado por um carro Fiat Uno na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, permaneceu retido no Instituto Médico Legal (IML) por cerca de 12 horas. A demora foi justificado por falta de luvas para realização do exame de necropsia.


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A informação foi confirmada por familiares da vítima. A Polícia Técnica encaminhou Ademir ao IML ás 17h00 de ontem. A saída de seu corpo foi autorizada ás 05h00 deste domingo. O intervalo de tempo gerou constrangimento em quem acompanhava o desenrolar da morte. Para sanar o entrave, foi preciso buscar luvas no Hospital Metropolitano de Várzea Grande.

Mesmo com os problemas de falta de equipamentos, familiares relatam sobre o empenho dos servidores.

O Olhar Direto entrou contato com a assessoria de imprensa da Politc.O incidente foi confirmado. Conforme informado, o IML possuía apenas luvas de procedimento. Para o exame, são necessárias luvas de cirurgia. O equipamento chegará, conforme a assessoria, na próxima semana.

A morte

Conforme as informações da polícia, o homem estaria atravessando fora da faixa quando o acidente aconteceu.

O Uno, que seguia no sentido da Trincheira Jurumirim, não conseguiu frear a tempo e atingiu em cheio a vítima. O fato aconteceu em frente ao supermercado Comper, localizado na avenida Miguel Sutil.
 
O impacto foi tão forte que o para-brisa ficou danificado, assim como uma parte da lataria do veículo. O motorista parou no local para prestar socorro à vítima. Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas quando chegou ao local apenas constatou o óbito. Ademir era o nome artístico do radialista, que se chama Ademir Cesário da Silva.

Familiares contaram que Ademir estava indo para casa almoçar, quando foi atropelado. O motorista disse que não viu a hora que ele atravessou e que foi uma fatalidade, estava voltando pra casa depois de trabalhar de manhã. O teste do bafômetro deu negativo. 

 
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