Ao contrário do anunciado pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente, no dia 14 de outubro, o preço da gasolina não caiu para os consumidores de Mato Grosso e demais unidades federativas. Pelo contrário, subiu. Segundo o Sistema de Levantamento de Preços da ANP, o preço mínimo da gasolina teve um aumento de R$ 3,459 para R$ 3,499 entre analise divulgada no dia 15 de outubro e dia 21, enquanto no preço máximo encontrado de R$ 4,130 para R$ 4,190. Já o preço médio apresenta um "leve" decréscimo de R$ 3,172 para R$ 3,708 o litro da gasolina. O recuo do preço da gasolina era para ser sentido em efeito cascata, ou seja, da refinaria, para a qual a Petrobras reduziu 3,2%, até o consumidor.  Os postos afirmam que ainda não repassaram o decréscimo aos consumidores visto as distribuidoras não terem passado para eles também preço inferior recebido das refinarias. Na última semana o Sindicato de Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT) salientou que a redução de preço na gasolina não deverá ser "significativa", uma vez que o etanol anidro misturado na gasolina teve sucessivas altas nas últimas semanas. Hoje, conforme a legislação, a gasolina conta com 27% de etanol anidro em sua composição. As altas do biocombustível é decorrente a aproximação do período de entressafra da cana-de-açúcar.