A Polícia Federal irá investigar duas pessoas, detidas na última segunda-feira (24), por conta de jornais contra o candidato do PMDB a prefeitura de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. Segundo a denúncia, as publicações seriam apócrifas, o que caracterizaria crime eleitoral. Um vídeo mostra o momento da confusão. Nas imagens é possível ver que os dois envolvidos alegam estar sendo censurados e que fizeram apenas um trabalho jornalístico.
Conforme o Boletim de Ocorrências (nº 2016.341608), a Polícia Militar foi acionada por um assessor jurídico do candidato Emanuel Pinheiro, que flagrou a distribuição do jornal. Aos policiais, ele relatou que presenciou o momento em que José Gomes da Silva distribuía reportagens contra o peemedebista.
Ainda afirmou que se tratava de crime eleitoral, já que seria uma publicação apócrifa. Por conta disto, todas as partes foram encaminhadas para a Polícia Federal, onde prestaram esclarecimentos. Foram apreendidas duas caixas lacradas e uma aberta contendo o material gráfico.
No vídeo, José e Genelice Alves dos Santos discutem com o assessor do candidato do PMDB e também com os policiais: “Estamos divulgando o jornal e sendo acusados pelo advogado do Emanuel Pinheiro de que estamos divulgando jornal apócrifo. Temos jornalista responsável no nosso jornal, assinatura e ele quer nos impedir da liberdade de imprensa. Não podemos mais ter liberdade de imprensa, divulgar matérias”, disse a mulher, que grava o vídeo.
“Só porque tem uma matéria falando do Emanuel Pinheiro, não podemos divulgar. Estamos sendo levados para a delegacia por conta disto aqui”, completa a mulher. “O advogado está querendo nos impedir de mostrar quem é Emanuel”, finaliza o homem.
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