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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Presos, despachantes e funcionários do Detran recebiam propina em vistorias

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Presos, despachantes e funcionários do Detran recebiam propina em vistorias
Dos 15 detidos na operação Hidra, deflagrada na manhã desta quinta-feira (10), dois são funcionários do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT). Os servidores, de acordo com o delegado Marcelo Martins, eram cooptados por despachantes cadastrados no Estado, e recebiam propina para se livrarem de multas e terem veículos com irregularidades aprovados durante as vistorias.


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Na ação, que começou a ser investigada a há um ano, dois grupos foram desarticulados, um na Ciretran de Várzea Grande e o outro em Nossa Senhora do Livramento (42 km de Cuiabá). As informações, segundo ele, eram repassadas “boca a boca” entre os usuários, que pagavam quantias avaliadas entre R$ 50 e R$ 100 aos funcionários corruptos.

Em Livramento, o esquema era comandado por Clair Corrêa, despachante credenciado pelo Detran,  que tinha como cúmplices o servidor do órgão Marcos André Rufino Borges e de Jucelino dos Santos Enoré, servidor da Semob, atuando no setor de multas. Também são acusados: Thamyres Regina da Silva, filha de Clair, Thawane Custódio, funcionária da empresa e responsável em pagar o servidor Marcos André e João Batista da Silva, responsável por facilitar o esquema dentro da Semob com a ajuda de Jucelino.
 
 “As vistorias, que deveriam ser realizadas em frente ao Detran, aconteciam em uma rua lateral ao órgão, onde as pessoas já sabiam o que acontecia. Ali encontramos carros rebaixados, com pára-brisas quebrados”, explicou o delegado.

Em Várzea Grande o  esquema era liderado  pelo despachante Fábio Antônio Pinto que contava com os servidores Samira Aparecida de Barros, Marcio Cleber Duenha e Benedito Xavier da Mata. O grupo também era composto por Cleyton Rafael Pinto (sócio de Fábio), Matheus Alves da Rocha e Marluce Antônia Pinto.Todos os acusados responderão por formação de quadrilha, associação criminosa, falsidade ideológica e corrupção ativa e passiva.

Dos 15 detidos na operação Hidra, deflagrada na manhã desta quinta-feira (10), dois são funcionários do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran – MT). Os servidores, de acordo com o delegado Marcelo Martins, eram cooptados por despachantes cadastrados no Estado, e recebiam propina para se livrarem de multas e terem veículos com irregularidades aprovados durante as vistorias.
Na ação, que começou a ser investigada a há um ano, dois grupos foram desarticulados, um na Ciretran de Várzea Grande e o outro em Nossa Senhora do Livramento (42 km de Cuiabá). As informações, segundo ele, eram repassadas “boca a boca” entre os usuários, que pagavam quantias avaliadas entre R$ 50 e R$ 100 aos funcionários corruptos.

Em Livramento, o esquema era comandado por Clair Corrêa, despachante credenciado pelo Detran,  que tinha como cúmplices o servidor do órgão Marcos André Rufino Borges e de Jucelino dos Santos Enoré, servidor da Semob, atuando no setor de multas. Também são acusados: Thamyres Regina da Silva, filha de Clair, Thawane Custódio, funcionária da empresa e responsável em pagar o servidor Marcos André e João Batista da Silva, responsável por facilitar o esquema dentro da Semob com a ajuda de Jucelino.
 
 “As vistorias, que deveriam ser realizadas em frente ao Detran, aconteciam em uma rua lateral ao órgão, onde as pessoas já sabiam o que acontecia. Ali encontramos carros rebaixados, com pára-brisas quebrados”, explicou o delegado.

Em Várzea Grande o  esquema era liderado  pelo despachante Fábio Antônio Pinto que contava com os servidores Samira Aparecida de Barros, Marcio Cleber Duenha e Benedito Xavier da Mata. O grupo também era composto por Cleyton Rafael Pinto (sócio de Fábio), Matheus Alves da Rocha e Marluce Antônia Pinto.Todos os acusados responderão por formação de quadrilha, associação criminosa, falsidade ideológica e corrupção ativa e passiva.

Em entrevista coletiva concedida nesta manhã, o delegao ressaltou ainda que o trabalho não teve como alvo esquemas milionários, mas sim cirmes que comprometem a segurança do cidadão em seu cotidiano. "Não são quantias milionárias de dinheiro, mas sim uma ação de combate a corrupção que afeta o dia a dia das pessoas que trabalham e agem dentro da lei. Pessoas que estão sujeitas a acidentes causados por esses infratores."
 
As investigações, que tiveram outras operações já desencadeadas, evoluíram chegando a descoberta de uma esquema maior na 5ª Circunscrição Regional de Várzea Grande (Ciretran), onde despachantes vendiam facilidades para que terceiros tivessem veículos com irregularidades vistoriados por servidores da unidade como se fosse carro regular, conforme a legislação de trânsito.

Outro “serviço” prestado era denominado  “vip” e consistia no pagamento de propina para antecipar agendamentos de vistoria veicular. O valor cobrado variava entre R$ 50 a 100, por veículo.
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