Uma das mais importantes vias de Cuiabá teve sua ciclofaixa revitalizada pela Prefeitura. Inaugurada em 2010, ela ainda não havia sido restaurada e estava com a pintura bastante gasta. O trajeto da faixa adicional para ciclistas é de 12,4 quilômetros e corta 19 bairros da capital, de sul a leste. A ação vem para trazer mais segurança àqueles que utilizam o trajeto.
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Os trabalhadores , estudantes e público em geral que se deslocam de bicicleta e também pedestres que utilizam a ciclofaixa da Avenida das Torres Professora Edna Affi, têm agora mais segurança para fazer o percurso. Ao todo, cerca de 120 mil pessoas são beneficiadas pela faixa adicional na via que liga o Pedra 90 (região Sul) a avenida Gonçalo Antunes de Barros (antiga Jurumirim, na região leste).
O secretário de Mobilidade Urbana, Thiago França comenta a importância dessa restauração da pintura que sinaliza a existência da ciclofaixa. “A avenida das torres é bastante explorada, tem um grande número de trabalhadores que se deslocam por ela de bicicleta. Por isso, a ciclofaixa precisava passar por esse processo de revitalização”.
Diferentemente da ciclovia, cujo espaço destinado ao fluxo de bicicletas é separado por meio de mureta, meio fio, grade ou bloco de concreto, a ciclofaixa tem uma faixa pintada no chão sem separação física e, na Capital, é compartilhada por ciclistas e pedestres.
Utilizada também por aqueles que realizam caminhadas ao longo da Avenida, a revitalização trouxe mais segurança para a atividade no fim de tarde, como comenta o pastor de uma igreja evangélica, Júlio César Arruda de 59 anos.
“Antes era arriscado, não tinha segurança. Como a faixa não estava nítida, os carros invadiam este espaço e existia o risco de atropelamento. Agora melhorou muito. É claro que andamos com cuidado, mas aumentou a segurança”, observou Júlio César, que costuma caminhar na via, às vezes sozinho, ou na companhia da esposa. O percurso realizado pelo casal vai do trevo do Bairro Nova Esperança ou no sentido contrário, até o trevo da Viola de Cocho, no Jardim Imperial.
Quem também utiliza a ciclofaixa é o aposentado Manoel Bispo Marques, 67 anos. Ele mora no bairro Itamarati e vai de bicicleta pela ciclofaixa visitar sua enteada que é dona de um bar no Bairro Renascer. “Agora ficou beleza, está cem por cento. É um serviço bem feito e melhorou a segurança”, afirmou.
Ciclovias e ciclofaixas pela capital
Desde abril de 2015 já funciona na capital a ciclofaixa da Avenida Miguel Sutil, que tem um caráter de lazer, pois só funciona aos domingos, das 7h às 17h. A pista tem 6,1 km de extensão e liga dois espaços de lazer: a Arena Pantanal e o Parque Mãe Bonifácia. Além da ciclovia que já funciona no Parque Tia Nair, a prefeitura está programando a entrega das ciclovias Enéas Cardoso Filho, da Morada da Serra, com 2 km de extensão (previsão de inauguração em 18 de dezembro), e também as do Porto Cuiabá (1.300 metros) e do Parque das Águas (1.600 metros), dois novos espaços de lazer previstos para serem entregues até o fim do ano.
