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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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Pedro Taques espera que Fórum Sindical não "radicalize" manifestações como no RJ e RS

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Pedro Taques espera que Fórum Sindical não
Após ser informado sobre a intenção do Fórum Sindical de radicalizar ações para impedir a aprovação de um Projeto de Lei Complementar para congelar salários e a revisão geral anual (RGA), o governador Pedro Taques (PSDB) fez um apelo por não violência. Ele também contou não ter enviado ainda o projeto.


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“Eu vejo [a manifestação do Fórum Sindical] como algo democrático, toda manifestação é democrática desde que não use de violência. Se vocês acompanharem as TVs hoje, tem uma verdadeira batalha campal em frente à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, como ocorreu no Rio de Janeiro na semana passada. Espero que aqui em Mato Grosso não ocorra isso. As medidas serão tomadas”, argumentou o governador, na tarde desta segunda-feira (19).

O PLC para congelar salários seria uma versão estadual da Proposta de Emenda á Constituição (PEC) do Teto dos Gastos Públicos, que surgiu de um acordo entre os governadores e o presidente Michel Temer (PMDB), tem com objetivo de aprovação de medidas de austeridades fiscal para a estabilização da economia do país. Cada Estado tem 180 dias para aprovar uma lei similar e somente assim ter acesso ao refinanciamento da dívida, receber parte da verba de repatriação e ter acesso a novas linhas de crédito.

Para os coordenadores do Fórum Sindical, Mato Grosso não pode se submeter às mesmas condições que o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, onde a situação está pior, para receber esses benefícios. Além disso, eles reclamam da falta de diálogo, uma vez que os servidores não foram chamados para discutir o congelamento salarial. A fim de evitar isso, eles prometeram copiar as ações do RJ e ocupar a Assembleia Legislativa de MT.

O governador, por sua vez, lembrou que ainda não enviou o PLC. Ele ainda salientou esperar pelo entendimento do servidorismo público. “Ainda não [enviei o PLC]. Nós encaminharemos, estamos estabelecendo com a Assembleia qual o melhor momento. A ideia é que seja encaminhado e entendemos que os servidores entenderão o momento em que nós vivemos”, concluiu.
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