A cacerense Débora Soriano de Melo, de 23 anos, foi assassinada em um bar no bairro da Mooca, em São Paulo, na quarta-feira da última semana (14). A notícia foi destaque da sessão
‘Ponte’ da Revista Carta Capital, na quarta (21).
Leia mais:
Adolescente de 16 anos é estuprada ao voltar da casa de amiga em Cuiabá
De acordo com informações da reportagem, a garota foi ao bar com o suspeito, Willy Gorayeb Liger, de 27 anos, por volta das 7h30 da manhã da quarta-feira. Junto com eles estavam mais uma garota e outros dois homens.
![](http://www.olhardireto.com.br/uploads/15665619_739590802862574_6394693263186915573_n.jpg)
Já por volta das 9h30, o dono do bar – primo de Willy – foi até o estabelecimento retirar os engradados de cerveja da noite anterior e, encontrando o grupo lá, pediu que fossem embora. Por volta das 12h, Willy ligou para o primo e disse que havia “perdido a cabeça” e matado Débora dentro do bar.
O assassino ainda explicou que havia matado a garota com golpes de taco de beisebol na cabeça, e pediu ao primo que não abrisse o bar durante o dia porque ele queria “sumir com o corpo da vítima”.
Já às 14h, o dono do bar ligou para um amigo Policial Civil e decidiram registrar o Boletim de Ocorrência. Quando os policiais chegaram ao bar, encontraram o corpo de Débora com hematomas nas partes íntimas, rosto e cabeça, além de fios enrolados no pescoço.
A polícia pediu exames sexológicos, toxicológicos e subunguial, pois Débora estava sem calcinha, com a saia levantada na altura do quadril e a blusa levantada acima do peito, então há suspeita de estupro.
Um bastão preto ainda estava apoiado na grelha da churrasqueira, e os documentos da garota estavam escondidos dentro de uma mochila embaixo do balcão, atrás das caixas de cerveja. O suspeito, Willy, está foragido. Ele tinha mandado de prisão em aberto por estupro e roubo.
Débora vivia em São Paulo e estudou Processos Gerenciais na Faculdade Carlos Drummond de Andrade. Ela estava solteira e era militante feminista e evangélica, além de associada à União da Juventude Socialista (UJS) e União Brasileira de Mulheres (UBM). A cacerense tinha dois filhos.