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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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Pai de criança internada a espera de um novo coração comemora notícia de doador: “Estou olhando para o céu”.

Pai de criança internada a espera de um novo coração comemora notícia de doador: “Estou olhando para o céu”.
O pequeno Nicholas, de 7 anos de idade, que está internado desde o ano passado no Hospital Militar em Brasília a espera de receber a doação de um coração, ganhou nesta terça-feira (27) uma notícia animadora. Um coração doado por uma criança que também é de Natal, cidade de origem de Nicholas, segue rumo a Capital federal. O pai do menino, o funcionário público Giovanni Arimatéa, comemorou a notícia em depoimento enviado ao Olhar Direto:


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“Estou aqui na expectativa, ansioso, agitado, nervoso, com frio na barriga, com medo. Não sei nem o que falar. Estou aqui no aguardo, estou aqui aguardando e olhando para o céu”, contou ele. Ao mesmo tempo em que faz suas orações ao olhar para o céu, o pai de Nicholas também espera pelo coração de seu filho que deve vir voando e cuja compatibilidade será ainda analisada pelos médicos. O Olhar Direto participa da campanha e tem acompanhado a história de luta da família desde a semana passada.
 
O pequeno que foi diagnosticado por uma doença grave e rara chamada miocardiopatia restritiva precisa urgentemente de um transplante. Entre as cidades doadoras está Cuiabá. A doação, segundo os médicos, só pode ser feita por doadores do Distrito Federal ou de capitais cujo vôo não dure mais que 1h20. Entre elas, está a capital mato-grossense.
  
A saga do pequeno Nicholas
 
A luta da família de Nicholas se iniciou ainda no ano passado quando tentavam uma internação para o menino. No país, apenas quatro capitais fazem a cirurgia de que a criança precisa. Em uma delas, em Fortaleza, a família tentou internar o menino, mas não havia leitos suficientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A vaga só foi conquistada em Brasília. Segundo contou o pai de Nicholas, Giovanni Arimatéa, ao jornal Tribuna do Norte, o menino está sendo medicado durante 24 horas e tem feito fisioterapias para reduzir as seqüelas de um Acidente Vascular Cerebral que o acometeu. 

Ainda que tenha um plano de saúde privado, Nicholas terá sua cirurgia bancada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), já que o procedimento é de alto custo. Para conseguir a doação e consequentemente o transplante, a família esbarra no preconceito. Atualmente, cerca 50% dos familiares de pessoas que poderiam doar órgãos preferem não autorizar a doação.

Por conta do problema, o pai pede que os cuiabanos também se sensibilizem pela questão e deixem de lado o preconceito para salvarem vidas. Giovanni Arimatéa conta que o filho tinha uma vida normal até o diagnóstico e que, a partir de então, o esforço da família e dos amigos tem sido imenso para tentar conseguir uma doação.
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