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Sexta-feira, 16 de agosto de 2024

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após depoimentos

Delegada afirma que mulher que denunciou parto forçado não estava grávida ao procurar hospital

Foto: Reprodução / Ilustração

Delegada afirma que mulher que denunciou parto forçado não estava grávida ao procurar hospital
A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso afirmou, no final da tarde da última sexta (6), que a mulher que denunciou um parto forçado e o sumiço do recém-nascido que seria seu filho, na verdade, não estava grávida quando procurou o Hospital Santa Rita, em Várzea Grande, no último dia 3 de janeiro (terça-feira). 


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Para chegar a essa conclusão, a delegada Ana Paula Farias ouviu a própria mulher, de 23 anos, o marido, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem envolvidos com o caso. Em depoimento, a suposta grávida não apresentou nenhum exame que comprove que estava grávida em 2016.

Além disso, ela afirmou que estava consciente quando foi atendida no hospital em Várzea Grande, e que não foi submetida a nenhum procedimento de parto forçado. “Com isso isentamos os hospitais e descartamos possível sequestro ou morte do bebê em hospital”, disse a delegada. 

Segundo a assessoria da Polícia Judiciária Civil (PJC), foi fornecido pelo Hospital Santa Rita à delegacia um exame, feito no dia 30 de dezembro, que constatou que ela não estava grávida. Eles ainda afirmam que a mulher contou que em 28 de dezembro teve um forte sangramento e teria saindo uma “bola de sangue”, de cerca de 20 cm.

Para além dos depoimentos, foi requisitado exame de corpo delito junto à Coordenadoria de Medicina Legal (CML), de lesão corporal e constatação de parto ou aborto. 

Entenda:

O Boletim de Ocorrência (BO) narra que L.A.C.M., 23 anos, que estaria grávida de nove meses, seguiu até a unidade de saúde e foi alertada que o bebê não estava na barriga. No laudo médico, juntado ao documento, um médico afirmou que a paciente passou por um parto forçado.

O Olhar Direto conversou com o ginecologista e obstetra Celso Firmino Rodrigues, que atendeu a jovem após a internação dela no Hospital Santa Rita (em Várzea Grande), e ele garantiu que os exames feitos na maternidade e apresentados pela paciente não apontaram qualquer sinal de gravidez recente. Ele não descartou que se tratasse de uma gravidez psicológica.

Além disso, a direção do Hospital Jardim Cuiabá - segunda unidade de saúde a prestar atendimento a mulher - negou que a mesma tenha apresentado um quadro de gestação ou pós-parto.
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