Acaba de ser inaugurado, na biblioteca pública municipal Marechal Rondon, em Santo Afonso, um telecentro comunitário. O espaço conta com onze computadores conectados à internet, um servidor, uma impressora e um multimídia, que ficarão à disposição de toda a comunidade.

O telecentro faz parte de um projeto desenvolvido pelo Ministério das Comunicações, que tem o objetivo de promover a inclusão digital e social, facilitando o acesso de jovens, idosos, estudantes e da comunidade em geral ao mundo virtual.

O telecentro pode ser usado por qualquer pessoa, mas pra isso é preciso fazer um cadastro na biblioteca. A administração pretende promover cursos básicos de informática e navegação na internet, além de oficinas de capacitação. Todos os serviços oferecidos à população são gratuitos. O usuário do serviço que não tem noção de como se beneficiar das inúmeras ferramentas disponíveis, antes de manusear o computador, obrigatoriamente passa por uma hora de leitura para saber como utilizar o serviço e em seguida, por período igual, pode usar qualquer uma das máquinas.

O telecentro comunitário servirá principalmente aos jovens, estudantes e universitários, que poderão utilizar os serviços para pesquisas cientificas e melhorar o aprendizado escolar, além de atender no geral todo e qualquer cidadão que necessite da internet ou de um computador.

Uma das monitoras Cristina de Araújo, informou que está sendo grande à procura do público pelo serviço, principalmente de estudantes e jovens que não conheciam a internet e o funcionamento de um computador. “O movimento está muito grande, o que demonstra a necessidade das pessoas em buscar informação, estamos atendendo muita gente no período integral” disse ela.

O prefeito municipal de Santo Afonso, Silvio Souto Felisbino, voltou a reafirmar o compromisso de seu governo em promover a inclusão social, através do acesso democrático à informação e ao conhecimento, por meio do Telecentro Comunitário ou outro programa que possa diminuir a distância da população ao mundo digital.

“Aquela parcela que não dispõe de acesso à internet e nem de computador em casa, e é a grande maioria da população é a principal beneficiada, principalmente os estudantes e acadêmicos que terão condições de realizar pesquisas e trabalhos obtendo mais informação” classificou o prefeito.

Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a inclusão digital é tão importante para o desenvolvimento como o que já ocorreu com a eletricidade. Ao mesmo tempo em que garante a reintegração do cidadão é responsável pela projeção da comunidade.