Uma adolescente de 16 anos e a mãe dela, de 41 anos, foram sequestradas no início da noite da última segunda-feira (29), no bairro Altos da Boa Vista, em Cuiabá. As duas foram levadas no veículo da família (Ecosport) e ficaram pelo menos duas horas em poder dos criminosos, que tentaram sacar dinheiro das contas delas. Os momentos de terror só tiveram fim após a menor conseguir enviar uma mensagem para o namorado, informando o ocorrido. Houve perseguição, mas os bandidos conseguiram fugir.

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Conforme as informações do Boletim de Ocorrências (BO), as duas mulheres saiam de uma academia quando foram abordadas por dois indivíduos que desceram de um HB20, de cor preta. Eles anunciaram o roubo e colocaram as vítimas dentro do veículo da família (Ecosport). Depois, seguiram até o Centro de Eventos do Pantanal.
 
No local, outros criminosos entraram no carro e eles seguiram até a região conhecida como ‘Sucuri’, onde foram até as margens do rio. Depois disto, os bandidos pegaram o controle do portão do condomínio onde as duas moram. Os acusados então dirigiram até Várzea Grande e mandaram que mãe e filha ficassem abaixadas.
 
Um dos criminosos desceu do veículo e tentou sacar dinheiro do banco, após pegar a senha e o cartão das vítimas, mas sem êxito. Enquanto isto, o comparsa, que estava armado, ficou dentro do carro com as mulheres. Na sequência, tentaram sacar em outra agência, que estava fechada.
 
Neste meio tempo, a adolescente conseguiu enviar uma mensagem para o namorado: “chama a polícia”. Ela mandou a placa do carro da mãe e disse em qual agência bancária as duas estavam. Quando eles retornavam a Cuiabá pela avenida Miguel Sutil, foram encontrados pelos policiais, que iniciaram uma perseguição.
 
Foram dados sinais sonoros e luminosos para que os criminosos parassem a Ecosport das vítimas. O veículo foi abandonado em uma rua vicinal, assim como as vítimas, que informaram o que tinha acontecido. As duas seguiram para a delegacia, onde foram apresentadas fotos de alguns suspeitos.
 
Mãe e filha reconheceram um dos suspeitos como integrante da quadrilha, que seria morador do bairro Ribeirão do Lipa. O caso é investigado pela Polícia Judiciária Civil (PJC).