Sem avanço na negociação com as empresas de transporte coletivo, os motoristas de ônibus da Capital buscam agora, por intermédio da Prefeitura e da Câmara dos Vereadores, evitar uma paralisação. Ao Olhar Direto, o presidente do Sindicato dos Motoristas do Transporte Coletivo, Ledevino da Conceiçãom garantiu que não haverá greve nos próximos oito dias e que todos as medidas para uma melhor resolução estão sendo tomadas.
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Os profissionais estiveram reunidos em assembleia na tarde desta terça-feira (30), onde esclareceram a atual situação. Eles reivindicam reajuste em todas as verbas, desde as destinadas a salários até os benefícios como o tíquete de alimentação. Além disso pedem por adesão a um plano de saúde que seria custeado, pelo menos parcialmente, pelas empresas.
Até o momento, no entanto, não houve progresso nas pautas. Segundo Ledevino, já foram realizadas três rodadas de negociações com os empresários, que alegaram não poder atender a nenhum dos pedidos e não apresentaram novas propostas. “A única coisa que eles disseram é que poderiam contratar o plano de saúde, só que seria descontado do nosso salário. Aí não resolve nada pra gente”, diz o presidente.
Com relação a greve, ele explica que a medida só será adotada em último caso. “Sempre que precisamos fazer greve somos acusados de estar em conluio com os empresários para o aumento da tarifa, então só vamos fazer em última instância. Como não está havendo avanço, iniciamos um diálogo com os vereadores e estávamos buscando também falar com o prefeito e com a Arsec pra fazer esse intermédio", finaliza
