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Sábado, 17 de agosto de 2024

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Santos garante entrega de parte do Largo do Rosário até festa de São Benedito; 60 usuários deixaram local - veja video

Foto: Reprodução

Santos garante entrega de parte do Largo do Rosário até festa de São Benedito; 60 usuários deixaram local - veja video
Em meio aos escombros do antigo centro comercial, conhecido atualmente como Ilha da Banana, o secretário de Cidades, Wilson Santos, garantiu que a Pasta vem cumprindo a determinação da Justiça e respeitando a integridade dos moradores de rua vivem ali. Por meio de um vídeo divulgado na terça-feira (20), ele afirma que parte do espaço já estará pronto para receber os fiéis que participam da festa de São Benedito, que ocorre em alguns dias. 


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A previsão, é que até o dia 10 de julho toda a área do Largo do Rosário, nas imediações da Igreja de São Benedito e do Morro da Luz, seja demolida. “Deixamos esse bloco para permanecer os moradores de rua que estão por aqui. Nós estamos cumprindo rigorosamente a determinação da Justiça, não vamos tirar ninguém de maneira coercitiva, de maneira compulsória”, garantiu.

Ainda segundo o secretário, mais de 60 pessoas deixaram o local “livre e espontaneamente”. “O Serviço continua, está pegando um ritmo cada vez maior e esperamos que até o dia 10 julho toda essa área seja demolida e que a gente tire esse entulho e leve para a destinação correta, na empresa EcoAmbiental. São 10 dias de trabalho, faltam 20”, comentou.



A Secretaria de Estado de Cidades (Secid) tenta remover o entrave jurídico para permitir que todos os prédios venham a baixo em até 30 dias, prazo final do processo programado por licitação. Durante este período, a responsabilidade pela remoção dos usuários é do município.

Por isso, todos os dias, servidores da Secretaria de Assistência Social realizam uma espécie de mutirão pelo prédio que ficou ‘reservado’ para os usuários. Os assistentes sociais que estiveram por lá nesta segunda-feira tiveram a supervisão de uma equipe da Polícia Militar, que acompanhou o cadastramento dos moradores.

Parte dos residentes, no entanto, se recusa a deixar o prédio e ainda vive nos imóveis que estão na mira da equipe de demolição. Um morador de rua que se identificou apenas como Zé Luiz, de 62 anos, foi taxativo: “Eu não moro aqui em cima [prédio reservado], eu moro lá embaixo e de lá eu só saio se eles derrubarem tudo em cima de mim”, vociferou. 
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