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Sábado, 17 de agosto de 2024

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Passageiro reclama de preços cobrados por táxis do aeroporto e presidente desabafa: “Legislação que estipula”

Passageiro reclama de preços cobrados por táxis do aeroporto e presidente desabafa: “Legislação que estipula”
Um passageiro se irritou com uma situação vivida na última semana (26), no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Uma corrida que daria pouco mais de R$ 17 acabou saindo por R$ 36, mais que o dobro. O presidente da Cooperporto, José Luiz Cavalcanti, coloca a culpa na legislação e na “prefeitura que estipula os preços”.


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Irritado com o preço cobrado na saída do aeroporto, o cliente – que preferiu não se identificar – pediu ao taxista que ligasse o taxímetro para saber o preço real. No fim, o resultado assustou o passageiro. A corrida de R$ 36, sairia por pouco mais de R$ 17, menos que a metade do preço cobrado e ainda em bandeira dois.
 
O presidente da Cooperporto disse ao Olhar Direto que “tarifa de ônibus quem estipula é a prefeitura. Com o táxi é a mesma coisa, não é o taxista. O profissional é o que menos entende de preço. A Secretaria de Transporte é a responsável por isto, nós apenas obedecemos o que está na lei”.


 
“Esta tudo na legislação, nossos taxímetros são aferidos pelo Inmetro. São vários os fatores para que o preço dos taxis do aeroporto sejam um pouco maiores. É uma concessão municipal. Os taxistas que vão para Cuiabá não podem pegar passageiros na volta, este é apenas um dos exemplos”, desabafou o presidente.
 
Ao todo, são 170 veículos que se revezam trabalhando no aeroporto. Questionado se a chegada do Uber e Yet Go a Cuiabá atrapalhou o movimento, o presidente disse que: “Infelizmente o mercado está assim. Tem pessoas que se sujeitam a trabalho ganhando menos. O táxi não teve queda no movimento, na verdade estão indo menos pessoas para lá. No centro, rodoviária, você vê que houve diminuição. Todos estão preferindo deixar o carro em casa e ir de ônibus ou a pé”.



Recentemente, o taxista Zaqueu Gabriel da Silva, de 70 anos, que trabalha há seis anos com o transporte de passageiros e atua no aeroporto, disse à reportagem que "“Caiu bastante o movimento. Fazemos uma corrida meio dia e a outro só quatro da tarde. Até a Copa do Mundo, nós trabalhamos bastante, mas depois começou a cair. Com a chegada do Uber, fracassou ainda mais”.

A opinião é a mesma de outros taxistas, que preferiram não se identificar. Eles comentaram que a fiscalização pouco tem funcionado na região. Vale lembrar que a prefeitura Lucimar Sacre Campos (DEM) proibiu a atuação do Uber e Yet Go, em Várzea Grande, o que parece não ter acontecido.
 
O secretário municipal de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Breno Gomes, informou ao Olhar Direto que a fiscalização contra a atuação de “serviços clandestinos” continua em Várzea Grande: “Nossos ficais de trânsito estão atuando, principalmente na região do aeroporto, onde temos a maior concentração”.
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