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Sexta-feira, 16 de agosto de 2024

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EM APRECIAÇÃO

Projeto de lei prevê internação involuntária e compulsória de dependentes químicos

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto/Ilustração

Projeto de lei prevê internação involuntária e compulsória de dependentes químicos
A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo à Criança, ao Adolescente e ao Idoso da Assembleia Legislativa deverá apreciar nos próximos dias um projeto de lei que prevê Internação Involuntária e Compulsória de Dependentes Químicos de Mato Grosso.

 
O projeto de lei 356/17 de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), objetiva dar total assistência para esses dependentes, criando um procedimento permanente de ação, visando retira-los do convívio social para o tratamento especializado.

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De acordo com a assessoria do parlamentar, entre as diretrizes, o texto determina a realização de ações urgentes que possibilitem a identificação e a elaboração de laudo para subsidiar solicitações judiciais de internação compulsória. Também a qualificação dos serviços públicos estaduais para a prestação de atendimento aos pacientes, que por conta do grau de comprometimento com a droga, perdem a autonomia da vontade.
 
A ideia visa, ainda, realizar estudo técnico e emitir laudo conclusivo, para auxiliar a fundamentação judicial de internação compulsória; equipe técnica totalmente capacitada para esse acompanhamento; articular juntos aos entes públicos e viabilizar a internação involuntária e a compulsória dos dependentes que deixaram de dispor de autonomia da vontade.
 
O presidente alerta para o aumento no consumo de drogas em todas classes sociais, inclusive de crack, podendo ser considerada a dependência química uma epidemia.
 
Destaca a recente manifestação popular, em São Paulo, quando a prefeitura retirou das ruas os dependentes químicos da região da Cracolândia. Ação que dividiu opiniões em âmbito nacional de especialistas da área e autoridades, que cobram o posicionamento enérgico do Estado. “É preciso o enfrentamento permanente para combater esse grave problema social e de saúde pública”, finalizou Botelho.
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