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Domingo, 28 de julho de 2024

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Saga vivida por Scarlet O'Hara faz sucesso em todo o mundo

Há 60 anos, a escritora americana Margaret Mitchell, autora de um dos livros mais famosos da literatura americana, "...E o Vento Levou", morreu aos 49 anos, nos Estados Unidos.


Publicada em 1936, a obra bateu recorde de vendas com 1,4 milhão de exemplares comercializados em apenas um ano. Em 1937, Margareth ganhou o reconhecimento da crítica literária internacional com a conquista do prêmio Pulitzer. Traduzido para mais de 40 idiomas, o romance é considerado um dos maiores best-sellers de todos os tempos.

A narrativa contundente, a descrição da sobrevivência humana e o retrato da persistência dos sonhos românticos faz com que "...E o Vento Levou" seja, até hoje, lembrado e lido por milhares de pessoas em todo o mundo. A representação da vida e dos conflitos no sul dos Estados Unidos, no século 19, também dá a obra um importante caráter histórico ao retratar o passado da região e as memórias de uma época que, metaforicamente, se foi com o vento.

O filme


Enquanto o romance consagrou a escritora, a adaptação do texto para as telas do cinema imortalizou seus personagens. Quando estreou, em 1939, o filme conquistou milhares de fãs com o enredo vivido pelos personagens Scarlet O'Hara e Rhett Butl, representados pela atriz --até então desconhecida-- Vivien Leig e pelo galã Clarke Gable, protagonistas de uma relação de amor e ódio.

"Esse era um filme que a gente assistia bastante na minha casa quando eu era pequena", conta a advogada paulista Flávia Penido. De acordo com ela, uma das famosas frases ditas por Scarlet O'Hara, "amanhã será um outro dia", acabou virando bordão da família, usado quando as coisas não vão tão bem. Flávia revela que teve seu dia de "Scarlet", quando decidiu se separar do marido, em 2000.

"Tive uma mudança muito drástica na minha vida nessa época. Eu estava infeliz, insatisfeita e achando a vida sem-graça. Mas, assim como a personagem do filme, a visão de que no dia seguinte tudo pode ser diferente sempre me motivou", disse em entrevista à Livraria da Folha.

A aposentada Alda D'Ávila também é fã de carteirinha do longa metragem. Aos 76 anos, ri ao se lembrar da primeira vez em que o assistiu ao "E o Vento Levou", quando ainda era uma menina de nove anos. "Morava em Campinas (SP), meus pais tinham um compromisso e não havia ninguém pra ficar comigo. Por isso, meu pai foi até o gerente do cinema e pediu autorização para eu ficar em uma sessão. Ele deixou!", conta.

Hoje, a paixão pela trama é compartilhada com o marido Ricardo D'Ávila, 77. "Sabe quantas vezes eu já vi esse filme? Pelo menos 12!", confessa o aposentado. Segundo ele, o único problema é que a fita em VHS que contém a gravação está desgastada e não funciona mais. "Mas a gente vai comprar o DVD sem falta", assegura.
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