Olhar Direto

Sábado, 03 de agosto de 2024

Notícias | Esportes

Velocista culpa recordes inatingíveis por prioridade a homens no atletismo

Muito menos badaladas do que Usain Bolt e companhia, as velocistas entram na pista do estádio de Berlim, às 16h35 desta segunda-feira, para fazer a final dos 100 m.


Tão boas quanto seus compatriotas do sexo oposto nas provas de velocidade, as jamaicanas são as principais atrações.

No total, quatro atletas da ilha caribenha se classificaram para as semifinais, que também serão disputadas hoje, às 14h05.

A atual campeã mundial da prova, Veronica Campbell-Brown, da Jamaica, queixou-se da falta de atenção que recebem as mulheres no atletismo.

"É um assunto delicado, mas, se eu for honesta, realmente acho que os homens recebem mais atenção neste esporte", declarou a velocista de 27 anos ao jornal inglês "The Guardian".

Ela se classificou para as semifinais do Mundial com o terceiro melhor tempo, 10s99.

"Isso se baseia no fato de que os recorde mundiais dos 100 m e 200 m são alcançáveis para os homens. Minhas melhores marcas são 10s85 e 21s74. É difícil para mim até imaginar bater o recorde mundial", comentou a atleta, que também se destaca nos 200 m. Em Pequim-2008, ela obteve o ouro nessa prova.

Os recordes femininos dos 100 m e 200 m perduram há 21 anos. Em 1988, Florence Griffith-Joyner cravou as melhores marcas (10s49 e 21s34). Desde então, nenhuma velocista chegou perto de quebrá-los, nem mesmo Marion Jones, que admitiu uso de doping.

Entre os homens, o recorde mundial dos 100 m foi batido 12 vezes nas últimas duas décadas.

Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
Sitevip Internet