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Terça-feira, 13 de agosto de 2024

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Bendita PEC!

PEC do Teto favoreceu alongamento das dívidas de MT com BNDES e Caixa

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

VLT ligando  Várzea Grande até as regiões Norte e Sul de Cuiabá é aguardado desde 2012

VLT ligando Várzea Grande até as regiões Norte e Sul de Cuiabá é aguardado desde 2012

Ninguém acredita em currupira, mula sem cabeça nem minhocão do Pari, mas tudo indica que, desta vez, o governo de Mato Grosso “acertou a mão”, como se diz na sinuca, para concluir as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) ligando Várzea Grande às regiões Norte (CPA) e Sul (Coxipó) de Cuiabá. Afinal de contas, a engenharia financeira improvável saiu do papel: o governo do Estado e a Caixa Econômica Federal firmaram compromisso para ampliar o prazo da renegociação do financiamento de R$ 1,5 bilhão para as obras do  VLT, contratadas na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), em 2012. Em sendo assim, Mato Grosso conquistou mais  quatro anos de carência. Ou seja, só começa a pagar juros e multas em fevereiro de 2022. E tem mais: depois de 2022, Mato Grosso ainda terá mais 72 meses para retomar o pagamento do empréstimo do VLT, após o término da carência para juros e multas. Desta forma, em sendo assim, o Estado só volta a pagar a dívida com o  Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2029. E tudo isso só foi possível por causa da promulgação da Emenda Constitucional 010/2017, a chamada PEC do Teto dos Gastos, tão cobrada pelo governo Michel Temer, notamente pela Secretratia do Tesouro Nacional (STN). Projeções preliminates indicam que somente com as dívidas do VLT, Mato Grosso deve economizar mais de R$ 300 milhões.  
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