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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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MÃE AGREDIDA

Vídeos registram confusão após falta de atendimento no Pronto Socorro de Várzea Grande; veja

Foto: Reprodução

Vídeos registram confusão após falta de atendimento no Pronto Socorro de Várzea Grande; veja
Dois vídeos que estão circulando na internet registraram o momento em que pacientes do Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande se desentenderam com os funcionários por causa de falta de atendimento e da maneira como os pacientes são atendidos. A mulher que é empurrada no vídeo, mãe de uma paciente, contou que se revoltou quando foi informada que sua filha não receberia mais o medicamento.


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Em um dos vídeos é possível ver uma mulher discutindo com os funcionários do hospital. Outros pacientes reclamavam do atendimento. Já no outro vídeo é possível ver o segurança tentando impedir um paciente de gravar a confusão e depois uma mulher sendo empurrada da sala de medicação por um dos funcionários. A Guarda Municipal chegou a ser acionada.

A mulher agredida no vídeo contou que teria ido ao Pronto Socorro para levar sua filha doente e com dores. Ela chegou a ser atendida por um médico que a encaminhou para a sala de medicação, onde sua filha tomaria o remédio.





A mãe contou que o hospital estava lotado e a enfermeira que chamava os pacientes para a sala os tratava com grosseria. Após a espera, a mulher e sua filha foram chamadas. A enfermeira disse que apenas a menina entraria na sala para tomar o medicamento e a mãe deveria aguardar. Impaciente, a mulher passou a conferir se sua filha já tinha tomado o remédio.

“Aí chegou a nossa vez e ela falou que era só para a minha filha entrar e eu fiquei aguardando. Depois eu abri a porta para ver se minha filha já estava medicada, porque ela estava com muita dor, aí ela falou para eu aguardar um pouco porque estava muito lotado, aí eu fiquei aguardando de novo. Depois eu olhei mais uma vez, porque estava muito preocupada com minha filha, aí ela falou já mais brava para eu esperar fora, que já ia atender minha filha, aí eu falei ‘credo, você tem que ser um pouco mais educada com as pessoas, porque aqui todo mundo está precisando do atendimento, não estamos aqui para passear’”.

Depois disso um outro funcionário do Pronto Socorro entrou na sala e pediu que a mulher aguardasse fora, no entanto ela que queria ficar com sua filha até ela ser medicada. O funcionário então a teria empurrado para fora.

 “Eu fiquei encostada na porta, aí ele veio e me deu um empurrão, e eu falei que não ia sair, aí ele imprensou a porta em mim, aí eu falei que não ia sair dali. Aí a enfermeira falou que não ia mais medicar minha filha, que se ela quisesse remédio que era para eu levar para outro lugar, porque ali ela não receberia. Nisso eu quis ir perguntar na ouvidoria, mas não tinha ninguém lá, aí eu comecei a discutir, porque estava no meu direito, minha filha estava doente, aí o segurança veio, me segurou por trás, e os outros começaram a reclamar com ele, aí depois disse chegou a guarda municipal, falaram q estávamos com faca, mas não tinha nada disso”, contou a mãe.

A Prefeitura Municipal de Várzea Grande afirmou, por meio de nota, que a confusão com a mãe de uma paciente no PSMVG teria ocorrido por que uma senhora de 74 anos, com um quadro mais grave, foi atendida preferencialmente. No entanto afirmaram que todos foram atendidos, apesar da demanda ter dobrado nos últimos dias.

Leia na íntegra:

Nota de Esclarecimento: Hospital e Pronto-Socorro

A Secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande em relação aos fatos ocorridos no Hospital e Pronto-Socorro Municipal na data de ontem, 25 de janeiro, esclarece que:

·  Houve um considerável aumento no número de atendimentos de todas as unidades de saúde de Várzea Grande por causa do crescimento nos casos de doenças tropicais como Dengue, Zika Vírus e Chikungunya, principalmente no Hospital e Pronto-Socorro e na UPA IPASE;

·  Este acréscimo chega a elevar para patamares de 600 atendimentos de urgência e emergência diários, o que representa dizer 100% a mais de pacientes atendidos;

·  As prioridades de atendimento na referida unidade são determinadas pelas regras do Ministério da Saúde, portanto, não há preferência em atendimento por parte de qualquer profissional de saúde e sim pela gravidade apresentada pelo paciente;

·  O desentendimento de uma mãe de uma paciente, foi decorrente de uma senhora de mais de 74 anos de idade com um quadro mais grave o que levou a mesma a ser atendida preferencialmente como estabelecido nas regras de urgência e emergência;

·  Mesmo assim, ressalta, que todos foram atendidos, e que está reforçando seus quadros para atender a demanda maior até que os casos de doenças tropicais sejam controlados;

A Secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande lamenta os fatos ocorridos, principalmente por ter uma conotação política, de pessoas interessadas em tumultuar, e reafirma que por ordem superior, todos devem zelar pelos pacientes e dar os devidos encaminhamentos.

A Secretaria de Comunicação Social reafirma ainda que existem os canais competentes para possíveis reclamações, desde que, amparadas por fatos concretos e não ilações. 
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