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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Empresa sana problemas e obras da Salgadeira devem ser retomadas até quarta-feira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Empresa sana problemas e obras da Salgadeira devem ser retomadas até quarta-feira
Uma reunião realizada nesta segunda-feira (29), entre o secretário de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), o superintendente regional do Trabalho, Amarildo Borges de Oliveira e o proprietário da Concremax, Jorge Pires de Miranda, praticamente fechou o imbróglio envolvendo o embargo parcial das obras no Complexo da Salgadeira. A empresa responsável pela execução do projeto afirma já ter sanado todos os problemas encontrados durante fiscalização e a expectativa é que até a próxima quarta-feira (31) os trabalhos sejam retomados.


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“Sai da reunião muito feliz, porque a superintendência entendeu a emergência desta obra. Porque há um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público (MPE), que foi homologado pela Justiça e temos o dia 10 de março como limite para entregar este projeto, sob pena de eu, os secretários Carlos Avalone, Rogério Gallo e Luiz Carlos Nigro sermos multados em R$ 5 mil/dia. Por isso queremos cumprir o nosso compromisso”, disse o secretário ao Olhar Direto, na saída da reunião.
 
Segundo Wilson, o interesse público foi colocado acima durante a reunião: “A empresa tomou todas as providências, hoje mesmo está protocolando a solução de todas as observações. Saímos daqui felizes, porque praticamente está resolvido e só carece de uma nova visita. Portanto, até quarta-feira esse embargo parcial estará suspenso”. Ele ainda estima que, talvez, será necessário que os trabalhos atravessem o feriado do carnaval.
 
O dono da Concremax, Jorge Pires de Miranda, reafirmou que todos os problemas foram sanados e que aguarda o aval da Superintendência Regional do Trabalho: “Viemos com o secretário em respeito ao trabalho desempenhado pelo Ministério do Trabalho. Pelo prazo e importância que tem o projeto, todos os problemas foram sanados. Protocolamos hoje a tarde e queremos uma posição rápida por conta do prazo que temos, já que há um TAC. Todas as três pendências foram regularizadas. Vamos aguardar a vistoria e continuar a trabalhar”.
 
O superintendente explicou que foram encontradas as seguintes irregularidades: “foram encontrados trabalho em altura sem as proteções adequadas, andaimes com problemas séries. No trabalho acima de dois metros, é necessário, além do cinto, um local para ser assegurado (linha de vida). Eram cerca de quatro a cinco metros de altura, onde poderia ocorrer algo grave”.
 
“Além disto, encontramos quadros de energia desprotegidos e gambiarras encontradas. As máquinas de movimentação não estavam com as cargas amarradas, o que poderia resultar em uma tragédia. Por fim, os tratores não estavam com os sinais sonoros, o que deixava um risco iminente de atropelamento no canteiro de obras”, complementou Daniel Cavalcanti Magalhães, chefe do núcleo de fiscalização.
 
O embargo da obra foi fundamentado por Relatório Técnico que constatou graves riscos a trabalhadores. Entre os problemas descritos estão “trabalho em altura, operação de máquinas autopropelidas, atividade de trabalho em energia elétrica, andaimes e escadas”.
 
Documento assinado pelo auditor fiscal do trabalho Danilo Barroso Frota, no dia 23 de janeiro, esclarece ainda que os funcionários seguirão recebendo enquanto a área estiver embargada.
 
Com mais de 72 mil m² formados por trilhas, restaurantes, lanchonetes, amplo estacionamento e pontos de banho, o Complexo Turístico da Salgadeira está localizado no limite dos municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães.
 
Segundo informado pelo Governo de Mato Grosso, a obra está 90% finalizada. A expectativa era de entregar o espaço até março de 2018.
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