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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Amante, marido e filhos são apontados como assassinos de fazendeiro; corpo queimou por três dias

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto/Reprodução

Amante, marido e filhos são apontados como assassinos de fazendeiro; corpo queimou por três dias
As investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC) de Juara resultaram na identificação dos criminosos que mataram e sumiram com o corpo do fazendeiro Moises Moraes, 57 anos. O crime aconteceu em Juara (709 km de Cuiabá) e foi tramado pela mulher com quem a vítima mantinha um relacionamento extraconjugal. Moises teria ameaçado expor vídeos e fotos dos dois aos familiares da acusada.


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Conforme as informações da Polícia Judiciária Civil (PJC), cinco pessoas foram identificadas pelo assassinato, são eles: uma mulher de 44 anos, com a qual o fazendeiro mantinha relacionamento amoroso há cerca de 5 anos, o marido dela, de 53 anos, o filho de 22, a filha de 19 e um vizinho de 39 anos.
 
A vítima frequentava a casa da família da amante e estava se separando da atual  mulher para ficar com ela, que decidiu não se separar. O fazendeiro passou a pressionar a amante para que ela se separasse, ameaçando mostrar fotos e vídeos deles ao marido. Então, se fazendo de vítima, a mulher inventou uma história ao filho, dizendo que era abusada sexualmente e ameaçada com arma de fogo pelo fazendeiro.
 
“O filho acreditou e passou para o pai que também acreditou na história da mulher. Então chamaram um terceiro, um vizinho que também havia se desentendido com a vítima. No dia 29, à tarde, 15 horas, o marido fez com que a mulher ligasse para a vítima o chamasse para se encontrar com ela. Quando o fazendeiro chegou com a moto, antes de descer já tomou um tiro do marido”, contou o delegado de Juara, Carlos Henrique Engelmann.
 
Depois, o fazendeiro foi alvejado com mais 10 tiros efetuados pelo filho, 1 tiro do vizinho e mais um disparo do marido. Quando já morta, a vítima foi enrolada em uma lona e levada para o meio do pasto, onde atearam fogo juntamente com uma pilha de madeira. O corpo permaneceu queimando por três dias, desintegrando-se totalmente.
 
Somente a filha de 19 não participou diretamente do crime, mas teria ajudado a transportar o corpo até a área da propriedade onde foi colocado fogo. O delegado de Juara, Carlos Henrique Engelmann, disse que nesta segunda-feira (05), a família foi levada para a Delegacia e terminou por confessar o assassinato.
 
Em buscas na casa, foram apreendidas três armas de fogo (espingarda 28, carabina 22, revólver 22) e na residência do vizinho outras três armas (carabina 38, rifle 22, revólver 22). “Todos confessaram a autoria delitiva, prestaram os depoimentos  bastante verossímil dos detalhes do crime”, afirmou.

 
O delegado informou ainda que o marido e o vizinho foram presos por posse ilegal de arma de fogo, pagaram fiança e foram postos em liberdade. Mas serão responsabilizado no inquérito policial, assim como os demais envolvidos, por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e posse irregular de arma de fogo.   Os nomes dos envolvidos não foram informados, por ainda estarem sob investigação.
 
Desaparecimento
 
O comunicado do desaparecimento foi feito no dia 30 de janeiro, depois que a Polícia Militar foi acionada por um senhor, que havia encontrado, na área da fazenda Toca da Onça,  uma motocicleta abandonada próximo ao riacho e mais adiante uma bolsa com pertences pessoais do fazendeiro, juntamente com um revólver calibre 32 municiado.
 
A Polícia Militar ligou para proprietária da motocicleta, que estava em viagem e esta para o funcionário a fazenda Lagoa Rica, que informou estar na cidade de Juara. Ele  disse que desde o dia 29 de janeiro não conseguia contato com o padrão Moises.
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