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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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sábado de carnaval

"É uma coisa mágica", diz major da PM que auxiliou jovem em trabalho de parto na Orla

Foto: Reprodução

Uma situação atípica roubou a cena e foi a alegria do Carnaval na Orla do Porto, na noite do último sábado (10). Débora Costa Cruz, de 25 anos, entrou em trabalho de parto durante a comemoração do feriado, e foi atendida pela Cavalaria da Polícia Militar. Para o major que ajudou no parto, a ação foi "mágica".


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O bebê, que nasceu prematuro e com cerca de 2 quilos, foi batizado de Maxuel. De acordo com a mãe, o nome já estava escolhido. Este é o segundo filho de Débora com seu marido, o lavador de carros Jonathan Rodrigues. O parto estava previsto apenas para março.

Ela, que é natural de Cáceres (234 km de Cuiabá), veio passar a folia na Capital. Como a gestação estava em 35 semanas, Débora não esperava que fosse entrar em trabalho de parto. De repente, sentiu as contrações e foi socorrida pela população local. Cerca de 70 mil pessoas estavam na Orla, para o show do Chiclete com Banana.

O major Robson Fernandes, que trabalhava na Cavalaria da Polícia Militar, atendeu a ocorrência. De acordo com ele, os policiais receberam uma chamada no rádio informando que uma mulher estava passando mal, e era necessário isolar o local.

“Quando eu estava me aproximando da região da Marinha, ali os populares disseram que ela estava ganhando neném. Quando cheguei no local, ela já estava deitada na lona, como mostrado nas fotos, e protegida por um guarda-chuva. Detectei que a criança já estava ‘coroando’, então era só uma questão de tempo para ele nascer. Passei a tranquilizar a mãe, falar que o neném estava chegando”, disse Fernandes.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou cerca de oito minutos para chegar, tempo necessário para a criança nascer. O major então conferiu se o bebê estava respirando e protegeu a mãe e a criança com sua farda, evitando o frio. “Não tenho conhecimento técnico para fazer corte em cordão umbilical, então nem mexi nele. Apenas verifiquei que o bebê respirava e gemia. Tirei minha gandola e os cobri”.

Débora e o bebê foram encaminhados para o Hospital Santa Helena, onde permanecem sob cuidados médicos. O pai, Jonathan Rodrigues, logo foi conhecer o filho. Os policiais da Cavalaria também acompanharam a jovem ao hospital.

Em 14 anos na Polícia Militar, sendo 7 deles dedicados à Cavalaria, o major disse nunca ter presenciado um parto. A situação atípica foi para ele como uma benção. “É uma coisa mágica, bem diferente. É adversa do serviço do policial. Sabemos que a PM, em 180 anos no estado, auxilia a população, mas auxílio em parto não é corriqueiro. Eu vi como um prêmio, uma coisa abençoada”, disse emocionado.

Com informações do G1
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