Ane Lise Hovoruski, de 29 anos, presa nesta terça-feira (20) na cidade de Foz do Iguaçú, no Estado do Paraná, pela Polícia Civil paranaense, em apoio a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, por envolvimento no assassinato do personal trainer Danilo de Campos, só deve chegar em Cuiabá neste sábado (24). A delegada Alana Cardoso, que conduz as investigações, já viajou para o Paraná para acompanhar os trâmites da transferência. Os outros envolvidos no crime ainda não foram encontrados.
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De acordo com informações da Polícia Civil, a delegada Alana já viajou para o Paraná com uma equipe de investigadores, para acompanhar os trâmites da transferência e trazer Ane Lise para Cuiabá.
A Polícia Civil já solicitou à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP-PR) a transferência, mas a detenta só deve ser encaminhada após a autorização de um juiz de execução penal. A assessoria da PJC-MT afirmou que ela só deve chegar a Cuiabá no sábado.
Ane Lise foi a primeira presa no caso do assassinato de Danilo, que aconteceu em novembro do ano passado. Ela teria ligado para a vítima e marcado um encontro com ele no local onde foi excutado. A polícia ainda busca o mandante do crime, Guilherme Dias de Miranda, e o principal suspeito de ter efetuado os disparos, Walisson Magno de Almeida.
O caso
De acordo com o boletim de ocorrências, o fato ocorreu em uma distribuidora no bairro Duque de Caxias por volta das 21h20 do dia 8 de novembro. Quando chegaram ao local os policiais encontraram a vítima já caída ao chão. Populares disseram aos militares que viram dois homens em uma motocicleta alta se aproximarem e o garupa efetuar os disparos contra Danilo.
A DHPP foi acionada e o caso é conduzido pela delegada Alana Cardoso. Na tarde do dia 14 de novembro o suspeito havia sido identificado, no entanto ainda está foragido. Ele saiu de sua casa em um condomínio em Várzea Grande por volta das 10h47 do dia 14, e depois disto não foi mais visto.
A polícia apurou que Guilherme Dias de Miranda, o mandante do assassinato, vem usando documentos falsos para se esconder.
