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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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volta às aulas

Frequência de alunos é baixa em algumas cidades do Paraná

A chuva e o medo atrapalharam a volta às aulas nas principais cidades do interior do Paraná na segunda-feira (17). Em algumas cidades, menos da metade dos alunos apareceu nos colégios. Aqueles que apresentavam sintomas de gripe tiveram de voltar para casa.

A chuva e o medo atrapalharam a volta às aulas nas principais cidades do interior do Paraná na segunda-feira (17). Em algumas cidades, menos da metade dos alunos apareceu nos colégios. Aqueles que apresentavam sintomas de gripe tiveram de voltar para casa.


Em Maringá, a rede municipal registrou menos de 50% de fre­quên­cia no período matutino. A Secretária Municipal de Edu­cação, Márcia do Rocio Bittencourt So­­creppa, diz que a baixa frequência já era esperada. “Nós sabemos que os pais estão receosos com a doença”. Para ela, no decorrer da semana o número de alunos nas escolas e creches deve se normalizar. Márcia também atribui a falta das crianças à chuva desta segunda em Maringá.

Em Cascavel, a chuva também atrapalhou o retorno às aulas. Na Escola Eleodoro Ébano Pereira, maior colégio estadual da cidade, com 2.049 alunos, quase metade dos alunos do período da manhã não compareceu, segundo a diretora auxiliar Ana Cristina Ag­­noleto. No Colégio Padre Carmelo Perrone algumas salas tiveram frequência de apenas 20% dos alunos.

A estudante Maria Fernanda Landin de Paula, 12 anos, estava ansiosa para retomar os estudos. O retorno, no entanto, foi interrompido nos primeiros minutos de aula porque ela foi orientada a voltar para casa para mais uma semana em isolamento domiciliar. “Disseram que eu não poderia ficar, mesmo sendo gripe normal”, conta.

Ao contrário das outras cidades, em Foz do Iguaçu a frequência dos alunos nos colégios foi considerada boa, tanto na rede estadual quanto na municipal, embora não haja um levantamento estatístico preciso. A chefe do Núcleo Regio­nal de Educação, Dulce Wernke diz que alunos e professores estavam ansiosos para retornar.

Em Apucarana, no Colégio Estadual Nilo Cairo – que é o terceiro maior do estado –, deixaram de comparecer mais de 900 alunos, ou seja, cerca de 40% dos 2.320 estudantes. O diretor da escola, professor João Luiz Cale­gari, relata que conversou o dia todo com pais de alunos.

“Eles telefonam, dizem que estão com medo e, ao mesmo tempo, se preocupam em saber sobre o abono de faltas e reposição de aulas”, diz Calegari, acrescentando que o clima chuvoso também não ajudou.

Dos cerca de 10 mil alunos matriculados na rede municipal de ensino fundamental e educação infantil de Campo Mourão, na Região Centro-Oeste do estado, apenas 6 mil compareceram ontem. Em Santo Antônio da Platina, somente os estudantes da rede estadual voltaram às aulas, mas cerca de 30% dos alunos preferiram ficar em casa.
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