Este ano tem disputa eleitoral para governador e presidente da República e o eleitor geralmente não liga muito para quem é o vice na chapa de seu candidato. Mas está mais do que na hora de se atentar para esse que não um mero detalhe. Aliás, basta olhar para os vices da Capital, do Estado e do País para ver a gravidade da situação. No último final de semana, o vice-prefeito de Cuiabá Niuan Ribeiro (PTB) anunciou que irá se desligar do cargo para disputar uma vaga na Câmara Federal, deixando a cidade sem vice e nas “mãos” do presidente da Câmara em caso de afastamento do prefeito. Na última semana, Carlos Fávaro (PSD), que além de vice já ocupou por longo tempo a Sema, avisou que seu partido entrega todos os cargos no governo Taques e passa compor com a oposição para montar uma chapa que o lance ao Senado neste ano. E o presidente Michel Temer (MDB) dispensa maiores comentários. No momento de maior fragilidade da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), articulou fortemente nos bastidores para a derrubada da petista e assumiu o cargo, dando um rumo à completamente diferente do prometido na campanha eleitoral. Se os três exemplos atuais não são suficientes, dá para se recordar e João Antonio Malheiros, Chico Galindo etc.