O delegado Daniel Valente, da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), recebeu no último dia 28 de fevereiro o primeiro laudo sobre as análises da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) sobre o caso do personal trainer E.M., que foi acusado de assediar a filha de 14 anos do deputado Pedro Satélite (PSD). A Politec ainda realiza a perícia em três aparelhos de celular, cinco pendrives e um notebook, todos de propriedade de E.M.

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De acordo com a Politec, o laudo do celular da filha do deputado Pedro Satélite foi concluído ainda no dia 2 de fevereiro, porém só foi retirado no dia 28. Quando o laudo é finalizado, o material periciado, o anexo digital contendo o conteúdo extraido e o próprio laudo ficam disponíveis para que a polícia retire. Agora o delegado ainda deve analisar este primeiro laudo.

No dia 5 de fevereiro a Politec recebeu três aparelhos de celular, cinco pendrives e um notebook, todos de propriedade do personal trainer E.M., que ainda passam por perícia.

Segundo a assessoria da Politec, não foi feita nenhuma cobrança formal (quando se pede que o caso seja prioridade) por parte do delegado, por isso, devido à alta demanda por perícias, a Politec esta dando prioridade aos casos urgentes ou com cobranças judiciais.

Não há previsão para a conclusão do laudo dos pertences do personal trainer.

O caso

A esposa do deputado estadual Pedro Satélite (PSD), Elyane Favoretto, denunciou o personal trainer, E.M., por assediar a sua filha de apenas 14 anos. Em sua página do Facebook, ela afirmou que o homem também teria tentado o mesmo com ela na academia.
 
Na mesma postagem, o deputado também se mostrou indignado com a situação: “Vou tomar providências, pois minha filha tem apenas 14 anos e a conversa dele, velho vagabundo, sendo instrutor de uma academia em Cuiabá, pode ser considerado pedófilo. A conversa desse vagabundo está registrada e minha filha que tem apenas 14 anos me mostrou a conversa”.
 
Outro lado
 
"A respeito das informações amplamente divulgadas na mídia, informo que meu cliente nega veemente os fatos e comparecerá espontaneamente a autoridade policial, esclarecendo que as informações divulgadas pelos pais da menor são totalmente infundadas e improcedentes. Informo ainda, que ele tomara as medidas cabíveis contra aqueles que vem imputando falsamente a ele fatos definidos como crime", afirma o advogado Léo Catalá.