Depois de muitas idas e vindas, o Diretório Nacional do PSB confirmou o deputado estadual Max Russi como novo presidente da Executiva de Mato Grosso, em substituição ao deputado federal Valtenir Pereira, que volta para o PMDB. Desta forma, a tendência é o PSB continuar na base de sustentação do governador José Pedro Taques (PSDB) e, inclusive, fazer parte da sua coligação numa provável candidatura à reeleição.
Max Russi e o ex-secretário Suelme Evangelista Fernandes, de Agricultura Familiar, articularam fortemente com a Executiva Nacional do PSB para derrubar Valtenir, que ficou poucos meses como presidente da agremiação. Quem assume a presidência da Executiva Reigonal é Max Russi.
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As conversações vinham sendo tratadas com aval de Pedro Taques (PSDB) e foi fechada em uma reunião, na tarde desta terça-feira (3), em Brasília, com o presidente Carlos Siqueira, do Diretório Nacional do PSB.
“Nunca fechamos a porta. Então, eu e o Suelme estivemos com o presidente Carlinhos Siqueira, hoje. Vamos reorganizar o partido em Mato Grosso e assumir a direção. Siqueira foi quem nos procurou. Serei o presidente e o Suelme o secretário-geral”, explicou Russi, para a reportagem do
Olhar Direto.
Max Russi e Suelme Evangelista já eram filiados ao PSB e estavam prestes a sair por causa de terem sido excluídos da Executiva Regional, em junho do ano passado. Max chegou a deixar tudo certo para se filiar ao PRB, porém voltou a atrás.
A reportagem do
Olhar Direto apurou que, apesar das sucessivas negativas, Valtenir vai mesmo retornar para o MDB. Ele assumiu o comando do PSB em meados de 2017, cobrando dívidas e provocando a saída de líderes expressivos, como o ex-prefeiot Mauro Mendes, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho; e, ainda, os deputados estaduais Mauro Savi, Oscar Bezerra e Professor Adriano Silva.
Com exceção de Oscar Bezerra, os demais se filiaram ao DEM, a convite do presidente da Câmara Federal, deputado fluminense Rodrigo Maia, e do ex-senador Jayme Campos.
Max Russi e Suelme Evangelista tiveram a colaboração preciosa do Palácio Paiaguás, em Brasília, com o PSB. Pedro Taques foi quem mais insistiu.
Max Russi considera “muito natural” que o PSB esteja na aliança pró Taques, neste ano, em caso de candidatura à reeleição. Em princípio, Pedro Taques montou uma base com PSDB, PPS, PSB, PV, Solidariedade e Patriota. “O retorno do PSB à base governista é natural”, justificou Max.