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Quarta-feira, 14 de agosto de 2024

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Sob efeito de álcool

Motorista atropela adolescente e amigo ao virar em local proibido e foge sem prestar socorro

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto/Ilustração

Motorista atropela adolescente e amigo ao virar em local proibido e foge sem prestar socorro
Um adolescente de 13 anos, identificado como W.H.O., foi atropelado por um Ford Fiesta, dirigido por Rejane Zila Caldas, 48 anos, no cruzamento das avenidas Oito de Abril com a Dr. José Feliciano de Figueiredo, em Cuiabá. A motorista atingiu o menor e um amigo quando realizava uma conversão em local proibido, no fim da tarde do último domingo (15). Ela fugiu do local do acidente e afirmou que o fez com medo de que pudesse ser agredida. O teste do bafômetro constatou a ingestão de bebida alcoólica.


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Segundo as informações do boletim de ocorrências (BO), uma testemunha relatou que a condutora trafegava com seu automóvel pela avenida supracitada, sentido avenida  8 de abril e que ao tentar realizar uma conversação, em local proibido, atropelou o adolescente e um amigo dele, identificado como T.T.B..
 
O amigo do adolescente não precisou de atendimento médico. Porém, o garoto de 13 anos foi socorrido por uma unidade do Serviço de Atendimento Médico Móvel de Urgência (Samu) e, posteriormente, encaminhado para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG), onde foi internado.
 
Logo após o ocorrido, a motorista responsável pelo acidente fugiu do local sem prestar socorro à vítima. A mulher registrou um boletim de ocorrências, onde afirma ter saída da cena do acidente por medo de que as testemunhas pudessem tentar contra sua vida. Sendo assim, resolveu ir até seu apartamento e somente depois acionou a Polícia Militar.
 
Uma testemunha conseguiu identificar para onde a mulher foi e acionou a Polícia Militar, que seguiu até o condomínio. Os PMs bateram várias vezes na porta do apartamento, mas não houve resposta. Logo os militares decidiram forçar a entrada no imóvel, na tentativa de encontrar a acusada, mas sem sucesso.
 
Depois de algum tempo, a condutora ligou para o 190 e se entregou. A mulher relatou que assim que aconteceu o acidente, foi até a criança atropelada, mas temeu por sua vida e decidiu sair do local. Depois, aguardou o tumulto terminar para que pudesse se entregar para as autoridades.
 
Na Central de Flagrantes, a condutora aceitou realizar o teste do etilômetro, que constatou o valor de 0,12 mg/l. O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran).
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