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Maior fiscalização

Delegado defende blitzes e promete ‘fechar o cerco’ em festas open bar

23 Abr 2018 - 14:15

Da Redação - Wesley Santiago/Fabiana Mendes

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Delegado defende blitzes e promete ‘fechar o cerco’ em festas open bar
O delegado Christian Cabral, titular da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), defendeu a realização das blitzes da ‘Lei Seca’ e também as de fiscalização, que são feitas com os OCR [leitores de placas]. Além disto, ele prometeu ‘fechar o cerco’ em eventos que tenham ‘open bar’. Recentemente, a médica médica Letícia Bortolini, 35 anos, atropelou e matou o verdureiro Francisco Lucio Maia, 48 anos, após sair de um evento com as mesmas características (bebida à vontade).


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“Infelizmente, as pessoas acreditam que o Estado está querendo influenciar nos hábitos de lazer, mas não é essa nossa preocupação. Nós queremos influenciar no direito das pessoas trafegarem com segurança, se locomoverem com segurança”, explicou o delegado em entrevista ao Olha Direto.
 
Christian ainda comentou que o festival onde a médica estava, passou despercebido na programação das blitzes da ‘Lei Seca’: “Esse evento, como acontece anualmente, passou despercebido na nossa programação. Mas, em razão da forma como acontece o evento, é bastante extenso, com open bar, e food, nós já vamos estar nos programando para estar fiscalizando este tipo de evento, também, quando voltar a acontecer”.
 
O caso
 
Segundo as informações da Polícia Judiciária Civil (PJC), após atropelar o homem, a médica – que estava em um evento open bar e food - fugiu em Jeep Compass, junto com o marido. Porém, uma testemunha conseguiu segui-la até o condomínio onde ela mora, que fica localizado no bairro Jardim Itália. O local é considerado de alto padrão.
 
A vítima foi atropelada enquanto terminava de atravessar a via e tentava subir o carrinho de verdura na calçada.
 
Um dia após ter a sua prisão em flagrante convertida para preventiva, a médica conseguiu habeas corpus e foi liberada pelo desembargador Orlando Perri. A justificativa é que ela teria uma filha pequena para cuidar. Foram impostadas algumas medidas restritivas, como a proibição de beber e sair à noite.
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