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Quarta-feira, 14 de agosto de 2024

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11 MESES DE INQUÉRITO

Ministério Público pede mais diligências para caso Scheifer e prazo vai até junho

Foto: Reprodução

Ministério Público pede mais diligências para caso Scheifer e prazo vai até junho
As últimas diligências realizadas no mês passado, sobre a morte do tenente Carlos Henrique Scheifer em maio do ano passado, foram enviadas ao Ministério Público e já retornaram novamente à Corregedoria da Polícia Militar para a realização de mais diligências. No mês passado havia sido realizada a reprodução simulada do fato, no entanto a PM não deu detalhes. O prazo para a finalização das novas diligências é junho deste ano.


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A morte do tenente ocorreu em maio do ano passado. A princípio, a história repassada pelos colegas de Scheifer era de que ele teria sido atingido durante um confronto com a quadrilha de roubos a bancos que perseguiam em uma operação no Distrito de União do Norte, próximo a Peixoto do Azevedo (695 km de Cuiabá).

Em agosto de 2017, após análise do que já havia sido apurado sobre o caso da morte de Scheifer, o então corregedor-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, havia afirmado que o suposto confronto onde teria morrido o tenente na realidade foi inventado por seus colegas.

Pinheiro então desmembrou o inquérito em dois, um específico para a morte de Scheifer e outro específico para a operação que investigava a quadrilha de roubos a bancos, e os enviou ao Ministério Público.

O inquérito retornou à Corregedoria em dezembro, com a determinação do Ministério Público de que fossem realizadas novas diligências. No último mês de março foi realizada reprodução simulada do fato no distrito de União do Norte.

A PM finalizou as diligências e devolveu o inquérito ao Ministério Público. O MP, no entanto, já encaminhou o inquérito novamente à Corregedoria, para que mais diligências fossem realizadas. O prazo para a finalização destas diligências é até o próximo mês de junho. Ainda não há prazo para a conclusão do processo.
 
O caso
 
O tenente Scheifer foi alvejado no abdome enquanto participava da operação de buscas pelos criminosos no Distrito de União do Norte, próximo a Peixoto do Azevedo (695 km de Cuiabá) no último dia 13 de maio. A vítima havia integrado o batalhão há pouco tempo, depois de deixar o Grupo Especial de Fronteira (Gefron).
 
 A princípio, a história repassada pelos colegas de Scheifer era de que ele teria sido atingido durante um confronto com a quadrilha que perseguiam na operação. No entanto, no último mês de agosto o corregedor-geral da Polícia Militar na época, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, afirmou ao Olhar Direto que o tal confronto foi inventado e o tenente morreu vítima de um disparo feito por um de seus colegas durante um patrulhamento. Por causa disso ele sugeriu novas diligências.
 
Antes da morte do policial, os militares da região e do Bope haviam capturado quatro homens suspeitos de integrarem a mesma quadrilha. Essas prisões levaram à apreensão de armas, entre as quais dois fuzis 556, e munições. O Ministério Público e a 11ª Vara Militar também analisaram o inquérito e concordaram com a realização de novas diligências.
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