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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Senado suspende sessão para acompanhar votação no Conselho de Ética

O senador Marconi Perillo (PSDB-GO), vice-presidente do Senado, suspendeu a sessão do plenário da Casa nesta quarta-feira para que as atenções dos parlamentares estejam voltadas à reunião do Conselho de Ética. O colegiado vai decidir se abre ou não processos contra o presidente da instituição, José Sarney (PMDB-AP). A oposição forçou a suspensão da sessão plenária para que os trabalhos do conselho sejam transmitidos ao vivo pela TV Senado.


Pelo regimento da Casa, a TV da instituição é obrigada a transmitir a sessão plenária mesmo que outras atividades estejam sendo realizadas paralelamente na Casa. Perillo, que é da oposição, atendeu aos apelos dos colegas e suspendeu os trabalhos do plenário. A sessão poderá ser reaberta se Sarney chegar ao Senado para presidir o plenário.

O Conselho de Ética do Senado vai analisar nesta quarta-feira os 11 recursos da oposição contra o arquivamento sumário de denúncias e representações contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), além de um recurso do PMDB contra o arquivamento da representação contra o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).

Os integrantes do conselho vão decidir, no voto, se os processos devem tramitar no colegiado. A expectativa, no entanto, é que as acusações contra o peemedebista e o tucano sejam enterradas pelo órgão.

Com apenas cinco das 15 vagas de titulares no Conselho de Ética, DEM e PSDB precisam do apoio dos três petistas --Ideli Salvatti (SC), Delcídio Amaral (MS) e João Pedro (AM)-- para dar andamento às ações contra o peemedebista. Nos bastidores, senadores do DEM também foram procurados por aliados de Sarney para votarem contra a abertura dos processos.

O PT sinalizou que vai votar em favor do arquivamento das denúncias contra Sarney, atendendo às pressões do Palácio do Planalto --que não deseja arranhar a imagem do principal aliado no Legislativo.

As representações arquivadas contra Sarney tratam do suposto envolvimento do senador com a edição de atos secretos no Senado, da suspeita de que teria interferido a favor de um neto que intermediava operações de crédito consignado para servidores da Casa e de ter supostamente usado o cargo em favor da fundação que leva seu nome e mentido sobre a responsabilidade administrativa pela fundação.

As ações tratam ainda da denúncia de que Sarney teria vendido terras não registradas em seu nome para escapar do pagamento de impostos sobre as propriedades, de que teria sido beneficiado pela Polícia Federal com informações privilegiadas sobre o inquérito que investiga o seu filho, Fernando Sarney, e de negociar a contratação do ex-namorado de sua neta na Casa.

Além disso, a oposição pede que o senador seja investigado sobre a acusação de que teria omitido da Justiça Eleitoral uma propriedade de R$ 4 milhões.
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