Pedro Taques (PSDB) se elegeu governador em 2014 apresentando-se como o antagonista de Silval Barbosa. A estratégia deu tão certo, que manteve a tônica à exaustão. Com o passar do tempo, a comparação com o governo passado foi perdendo a força e chegou o ponto em que passou a ser acusado de só "olhar para o retrovisor". Com o surgimento da candidatura de Mauro Mendes, seu ex-aliado, Taques tinha até algumas dificuldades para criticar o ex-prefeito de Cuiabá, tendo em vista a boa aprovação que ele teve à frente do Alencastro e a inexistência de casos de corrupção na administração municipal. Eis que próprio Mauro deu uma “ajudinha” no discurso de Taques ao se aliar com o MDB, partido pelo qual se elegeu Silval Barbosa. Era o que Taques precisava para reativar suas comparações com o antecessor, que assumiu diversos crimes em delação premiada. Parte da campanha de Taques agora deve ser centrada nos crimes da administração passada e na tese de que a volta do MDB ao governo representa um risco ao Estado.
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