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EFEITOS DA CHUVA

Defesa Civil mapeia estragos após chuva e PM é acionada para retirar moradora de local de risco; fotos e vídeo

28 Dez 2018 - 12:13

Da Redação - Vinicius Mendes / Da Reportagem Local - Fabiana Mendes

Foto: Fabiana Mendes / Olhar Direto

Defesa Civil mapeia estragos após chuva e PM é acionada para retirar moradora de local de risco; fotos e vídeo
A Defesa Civil ainda realiza atendimentos em todas as regiões de Cuiabá, em decorrências dos estragos causados pela forte chuva da madrugada de hoje (28). Várias famílias foram afetadas e tiveram que sair de suas casas, porém ainda não há um número exato. Em um dos casos a Polícia Militar foi acionada para retirar a moradora.

 
A demanda é alta e a Defesa Civil de Cuiabá pediu apoio a outros órgãos do município e também à Defesa Civil do Estado, para conseguir atender a todos. Moradores do bairro Dom Aquino, onde o córrego do Gambá destruiu o quintal de suas casas, disseram não ter para onde ir.
 
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De acordo com o coronel Wolkmer, da Defesa Civil de Cuiabá, as equipes ainda estão fazendo o levantamento de todo o estrago causado pela chuva.
 
“Os números não são pequenos, tem muitas famílias afetadas, mas desalojadas ainda não sabemos, ainda não tenho dados oficiais. Toda hora está entrando ocorrência no CIOSP e estamos com quatro equipes atendendo”.
 
O coronel ainda disse que, devido à alta demanda, pediu auxílio de outros órgãos do município e também à Defesa Civil do Estado. Equipes já foram atender ocorrências no Morro da Luz, no córrego do Ribeirão do Lipa, na rua Estevão de Mendonça, no Bairro Dom Aquino, entre outros locais. A região central da capital foi a mais afetada.
 
“A chuva foi generalizada, quase que sobre toda Cuiabá, em alguns lugares com menos intensidade, outros com mais intensidade, como foi na região central. Houve um excesso de chuva em pouco tempo, uma intensidade elevada de milímetros precipitados por hora. Acima de 50 mm é considerado muito forte, nós tivemos 80 mm na primeira hora”.
 
Várias famílias tiveram suas casas danificadas pela chuva. Na região central da capital, o coronel Wolker contou que uma mulher se recusou a sair de sua residência, mesmo com o risco de desabamento.
 
“Nesta casa da Estevão de Mendonça, quando a Defesa Civil chegou a mulher estava lá dentro, com terra já caindo em cima dela, com sinal de desabamento em potencial, e ela não queria sair de lá. Tivemos que chamar a polícia para poder convencê-la de que tinha que sair, desocupar a casa, porque poderia cair sobre a cabeça dela”.

Na região do bairro Dom Aquino, onde passa o córrego do Gambá, moradores tiveram seus muros arrastados pela água. Astrogildo Peixoto de Arruda, de 58 anos, mora com mais seis pessoas, sendo três crianças, em uma casa que foi parcialmente destruída.

“Não tenho para onde ir. Fizeram uma barragem antes, mas aí a água começou a bater em um aterro e saiu arrebentando, destruiu aqui nos fundos”.


 
O vizinho de Astrogildo, Francisco Pinto, também de 58 anos, não teve a casa destruída, mas teme que possam estar em risco. Ele reclamou da demora em serem atendidos pela Defesa Civil.
 
O coronel Wolkmer, da Defesa Civil, ainda fez algumas recomendações à população. Ele pediu que quem sentir que sua casa corre algum risco, que saia do local e acione as autoridades. O coronel também recomendou que os motoristas não atravessem ruas alagadas.
 
“No centro de Cuiabá, por exemplo, quando você ver chuva muito forte, orientamos que os motoristas evitem passar nos lugares mais baixos. Quando você olha para o asfalto e só vê a água, encobriu tudo, você não sabe o que pode ter acontecido embaixo daquela lâmina d’água, se o asfalto foi rompido, se rolou uma tampa de bueiro, então evite passar. Se a água atingiu a altura da canela, não passe com motos ou veículos”.
 
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