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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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período chuvoso

Mais de 200 acidentes com animais peçonhentos e sinantrópicos foram registrados em Várzea Grande

Foto: Reprodução

Mais de 200 acidentes com animais peçonhentos e sinantrópicos foram registrados em Várzea Grande
Durante o ano de 2018 foram registrados 204 acidentes envolvendo animais peçonhentos e sinantrópicos  somente no município de Várzea Grande.  A chegada do verão e o período chuvoso faz com que aumente o aparecimento e a proliferação de animais, que nesta época do ano são mais ativos e saem mais cedo de seus esconderijos a procura de alimento e reprodução.


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Segundo o levantamento realizado pela vigilância, o caramujo africano (Achatina Fulica), ocupa a primeira colocação do ranking de registros. Seguido por escorpiões, aranhas, mosquitos e serpentes. O caramujo africano pode ser o transmissor de duas doenças, manchas avermelhadas na pele, diarreia, náuseas, falta de apetite, estrongiloidíase que causa tosse seca, flatulência, falta de ar e até crise de asma. Outra doença causada pela picada do caramujo é a miningite eosinfólica, que apresenta sintomas como, fortes dores de cabeça, dificuldade para gesticular o pescoço, náusea, febre baixa e formigamentos pelo corpo.

O Biólogo Jessé Junior, explica que nessa época do ano, o aparecimento desses animais são recorrentes, devido à alta umidade do tempo e a vegetação elevada, que favorece a proliferação desses animais. O Biólogo atende à domicílio quando solicitados em todo o município de Várzea Grande.

O Superintendente da Vigilância em Saúde, Alysson Gomes, explica que a solução é redobrar os cuidados básicos de prevenção que possam evitar a ocorrências de acidentes envolvendo animais peçonhentos. “Os moradores que encontrarem escorpiões, aranhas e outros animais peçonhentos em seus quintais ou residências devem acionar o serviço de capturas desses animais no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), pelo telefone 3688-3186. Órgãos públicos também podem acionar o CCZ para realizar palestras educativas orientando a população quanto aos cuidados com esses animais”, disse.
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