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Sábado, 10 de agosto de 2024

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Operação Trapaça

Deputado e prefeito são acusados de fraudar licitação e desviar R$ 2 milhões; 13 mandados cumpridos

Foto: Reprodução

Deputado e prefeito são acusados de fraudar licitação e desviar R$ 2 milhões; 13 mandados cumpridos
A Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça-feira (26), 13 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos, empresas e residências de quatro cidades em Mato Grosso. As ações fazem parte da 'Operação Trapaça', que tem o objetivo de combater fraudes a licitações e desvio de recursos públicos. Em alguns meses de atuação, uma suposta empresa de fachada já teria lucrado mais de R$ 2 milhões. O prefeito de Salto do Céu, Wemerson Adão Prata (PP) e o deputado estadual, Valmir Moretto (PRB) estão entre os alvos.


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Estão sendo cumpridos ao todo 13 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos, empresas e residências localizadas nos municípios mato-grossenses de Salto do Céu, Cáceres, Curvelândia e Nova Lacerda.

Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região, com sede em Brasília (DF), pois envolve investigados com foro privilegiado.

A operação, que iniciou a partir de encaminhamento de documentos da Controladoria Geral da União (CGU),  visa angariar mais provas relacionadas aos crimes de fraude a licitações e desvio de recursos públicos praticados por suposta organização criminosa atuante no município de Salto do Céu e outros da região. 

Uma das supostas fraudes constatadas durante as investigações foi a identificação de uma empresa fantasma criada em nome de "laranja" para participar, em conluio com outras empresas de pequeno porte, de processos licitatórios realizados pela prefeitura de Salto do Céu.

Em poucos meses de atuação a empresa de fachada já ganhou mais de R$ 2 milhões em contratos de licitações possivelmente fraudadas, enquanto foi identificado que o seu sócio principal possuía um salário de apenas R$ 1,2 mil como tratorista.

O nome da operação se refere ao próprio significado da palavra Trapaça, em alusão às ações ardilosas e de má-fé adotadas para direcionar obras e serviços para empresas do grupo alvo das investigações.

Outro lado

À reportagem, a assessoria de imprensa do deputado informou que aguarda a documentação para poder se pronunciar sobre o caso. O Olhar Direto não conseguiu contato com o prefeito.

Atualizada às 08h08 e às 08h51.
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