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Domingo, 29 de setembro de 2024

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disputa interna

Diretório estadual do PDT não reconhece convenção

Em um período pré-eleitoral, importante para a preparação dos partidos, a disputa pelo poder está gerando um grande impasse dentro do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em Cuiabá.

Em um período pré-eleitoral, importante para a preparação dos partidos, a disputa pelo poder está gerando um grande impasse dentro do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em Cuiabá. O diretório regional nomeou uma comissão provisória em Cuiabá no dia 11 de agosto, vencido o período de presidência de Mário Márcio Torres. O ex-presidente, no entanto, não reconheceu a nomeação e realizou uma convenção municipal no último sábado (22), sendo reeleito presidente do diretório na capital.


Torres interpôs um mandado de segurança contra a comissão provisória nomeada, deferido pelo juiz João Ferreira Filho, da 20ª Vara Cível de Cuiabá. A liminar conseguida pelo ex-presidente permitiu-lhe a realização da convenção partidária. No entanto, os diretórios regional e nacional da legenda não reconhecem a convenção de Torres.

O vereador Toninho de Souza, nomeado presidente da comissão provisória, diz que lamenta muito que essa situação esteja acontecendo. “O nosso objetivo é evitar as disputas internas. Mas, infelizmente, parece que o outro lado não entende isso”, afirma.

O secretário geral do PDT em Mato Grosso, Marco Túlio de Araújo, ressalta que o diretório não foi notificado sobre a liminar conseguida por Torres, portanto quem é reconhecido como presidente é Toninho de Souza.

Ele explica que o secretário geral nacional do partido, Manoel Dias, já chegou a divulgar que a convenção realizada no sábado não tem qualquer representatividade. A comissão provisória tem validade de 90 dias a partir de sua nomeação. Ela tem objetivo de fazer novas filiações, formar grupos de base e cumprir uma série de normas e itens da direção nacional que, só então atingidos, permitem ao município a realização da convenção.

Túlio diz que, quando tiverem conhecimento oficial dessa liminar, poderão expor ao judiciário como funcionam os processos dentro do partido e, certamente, reverter a situação. “Como o Mário Márcio não tem mais liderança no meio político, ele recorre ao judiciário”, afirma o secretário.
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