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Sábado, 10 de agosto de 2024

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Mulher sofre tentativa de estupro por homem que se passava por policial no Tinder

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Mulher sofre tentativa de estupro por homem que se passava por policial no Tinder
Uma mulher, que não teve seu nome revelado, foi vítima de uma tentativa de estupro e ameaça de morte por um homem que se passava por um policial no aplicativo de relacionamentos 'Tinder'. A moça conta que tomou todos os cuidados necessários quanto ao encontro, mas foi surpreendida pela situação que passou. A Delegacia de Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat) da Polícia Jurídica Civil, fez um alerta.


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A vítima explica que depois do match dado com suposto policial, chegou suas informações na página da pessoa no Facebook e descobriu ter uma amiga em comum. Por conta disso, perguntou se conhecia o policial pessoalmente e a amiga confirmou. Apesar da confirmação, o encontro só aconteceu após algumas semanas de conversa.

No dia do encontrando, os dois combinaram que ele iria buscar ela por estar sem carro. Durante o encontro, ao ser contrariado, o rapaz teve um surto com a moça, batendo em objetos e começou a xingá-la, chegando a ameaça-la deixar para trás. Por conta da situação, a vítima chorou e pediu para ir embora.

Na volta, o policial a ameaçou, dizendo ter passagem pela polícia 19 vezes, sendo que “mais um não vai mudar em nada a minha história”. A vítima explica que, ao parar o carro, pediu para que ele desse o dinheiro gasto no encontro. Ele perguntou se achava que ele estava brincando, sacando uma arma. “Quando saí do carro, fechei o olho e só andei para frente, porque na minha cabeça ia me dar um tiro nas costas”, conta.

Chegando em casa, a vítima pesquisou o nome do homem na internet e descobriu que ele se passava por policial, era agiota e havia sido preso após o encontro por porte ilegal de arma. O homem também estava envolvido em diversos casos de violência sexual, estupro, morte e esquemas de corrupção. A vítima fez boletim de ocorrência.

“Todo mundo sabe que há riscos, mas nunca imaginamos que vai acontecer. É arriscado, quantas histórias já vimos de primeiros encontros que há estupro, assalto, mas cada um tem que saber o que faz e como cuidar da própria segurança”, conta.

Alerta virtual

O delegado da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat) da Polícia Jurídica Civil, Eduardo Botelho, explica que é preciso ter cuidado com estes aplicativos de relacionamento como: inserir poucas informações relacionadas à vida particular, trabalho e rotina, além de falar somente o necessário, como também não associar a conta no aplicativo às redes sociais.

É preciso tomar cuidado quanto aos dados inseridos nestes aplicativos porque, segundo delegado, não há filtros suficiente que garantam com que outras pessoas não criem perfis falsos a partir de pessoas reais. Quaisquer informações de documentos de identificação, como RG, CPF e data de nascimento é possível praticar crimes como estelionato, contra a honra pedofilia e outros.

Os cuidados também devem se dar assim que conhecer a pessoa. “Pesquise o perfil dela, pesquise o nome dela no Google para saber se não tem envolvimento anterior com a prática de crimes. Quando houver um encontro físico, que seja realizado em locais com um aglomerado maior de pessoas para que isso possa inibir pessoas mal-intencionadas”, alerta.
 
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